Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 2 de junho de 2025
A virgem reconheceu no anjo o mancebo que a saudára com as palavras mysteriosas, cuja promessa cumpria-se e José reviu o divino emissario que lhe apparecera em sonho, sob a figueira do horto, defendendo a innocencia de Maria, em cujo seio, cemo em corolla de flor, a Graça perpassava em genese immareavel, fecundando-o como o sol fecunda a leiva, eternamente pura. Lyrios Clareava.
Abstracto, numa espécie de entorpecimento idiota, percorria sem descanso todas as ruas do horto, cabisbaixo, acabrunhado, autómato. Se por vezes parava, recolhendo-se numa quietação atenta, logo um gesto brusco desmanchava a sua imobilidade de estátua, soltava um fundo gemido, e punha-se de novo a andar. Vens ou não vens? perguntava ele, evocando com dorido esforço a imagem da mulher ou da filha.
Adoro-vos, meu Senhor Jesus Christo, que no Horto fostes affligidissimo, e no Sacrosanto Sacramento ainda agora sois desprezado pelos homens ingratos: confesso, meu Deus, que só vós sois Senhor, só vós sois Santo, só vós sois Altissimo.
Cada lagrima ardente de Ludovina bastaria a reaccender a luz de piedade apagada no coração humano. Já imaginastes uma vida com este immenso horto de agonia? Na previsão de todos os infortunios, concebeu alguem as torturas d'aquella mãe, e da filha que acceita a deshonra para salvar-lhe o nome?
Distante do rio apenas um tiro de bala ficava o horto do José Cosme, belo horto ainda que pequeno, todo mimoso de frutas e hortaliças, fechado entre velhas paredes musgosas, atufadas em silvedo, comunicando com a estrada por um pequeno portelo mal seguro.
Não vou cingir na tua fronte pura, Cheio de horror, o labio e os olhos quedos, Por entre a noite e os tristes arvoredos, D'uma fatal grinalda a eterna alvura. Deixa que viva assim em treva absorto, Cadaver, caminhando, tristemente, Em demanda do meu perdido horto. Já que ventura amor me não consente, Que não recorde mais meu peito morto Erros meus; má fortuna, amor ardente.
Ó tio José! gritavam-lhe do caminho. Tio José! Ó regalado! Mas os que entendiam de lavoura, proprietários e maiorais, esses deixavam dormir o José Cosme e ficavam-se a admirar o horto.
Vós sois aquelle Horto fechado, ó grande Mãe de Deus, no qual nunca jámais entrou a mão terrena para manchar a flor da vossa pureza. Vós sois aquelle bello jardim, em que Deus, poz todas as flores, que ornão a Santa Igreja e entre ellas a viola da vossa humildade, o lirio da vossa pureza, e a roza da vossa caridade. A quem vos comparamos, ó Mãe da graça, e da belleza?
Emquanto Jeronymo trabalhava no pequeno horto, Balbina, a esposa, assentada na cadeira de costura, largava apenas a agulha para agradecer a Deus o marido que a Providencia lhe havia destinado. Martha, a preguiçosa Martha como Jeronymo n'esses dias lhe chamava, escondia os ferros de engommar, para seguir seu pae, sorrindo-se e gracejando a cada passo que elle dava pelo jardim.
Pairava um suave e acariciador ambiente, uma lisa atmosfera de sonho, de calma e de beatitude. Aquele quadradito horto, fechado por espêssas e mudas paredes, matizado de flores quietas e tristes, parecia a remota e nostálgica evocação dalgum claustro, furtando o espírito
Palavra Do Dia
Outros Procurando