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Atualizado: 6 de outubro de 2025
De manhã, aos primeiros fulgores da aurora, viu-se a um espelho e achou-se horrivel, com as feições transtornadas pela vigilia. Teve então um accesso de furor invencivel. Era elle, o perfido, o miseravel, que depois de lhe ter extorquido os affetos e o dinheiro, depois de lhe haver roubado o socego e a tranquillidade, ainda por cima lhe roubava a belleza! Oh! a vingança seria terrivel!
Então o rei pareceu acordar de subito, agitado por uma commoção horrivel. Poisou na fronte pallida de Mercedes o derradeiro beijo, e tirou-lhe do dedo, com uma verdadeira delicadeza de noivo, o annel nupcial, que para sempre o ligará áquelle formoso cadaver. Todas as pessoas da côrte o rodeiaram, e piedoramente o obrigaram a sahir d'alli. O rei deixou-se ir, como um authomato.
Acredita; tinha. Mas sempre na tua bocca a palavra vingança! Sempre essa palavra horrivel! Eu bem sei que todo o homem, que vê a sua patria invadida, precisa vingar-se a si, e a ella. Mas esse annel que não mais te deixou não era da patria... Falavas de tua irmã, tens-me falado sempre d'ella. Comprehendo como se possa amar uma irmã, que era boa, que era pura, e que foi morta injustamente.
Ao pé d'ella estava o preto partindo uma melancia. Horrivel mysterio! Não tarda, leitor pio, leitor indulgente, leitor benevolo, leitor honesto que paga, leitor honrado que não lê de emprestimo, não tarda ahi uma enfiada de lances estupendos, que lhe arranquem interjeições de pasmo, e lhe afervorem o desejo de abraçar o author!
Era que o infeliz velho tinha ante os olhos a realidade e recusava admittil-a, ditoso ainda com a illusão de que tudo aquillo não era mais do que um pesadelo horrivel, do qual não tardaria a despertar.
Abriu nervosamente a porta do quarto. Júlia ainda estava no leito, com o filho que ria e galrava. Tu queres saber? exclamou êle. Uma desgraça horrível, um pavor! Que foi, santo nome de Jesus? exclamou Júlia, sentando-se na cama. Pois, foi uma fatalidade, filha! Frederico matou-se, ontem, no Pôrto. Matou-se?... perguntou, num grito. Sim, matou!
O reptil, infusorio em grande, inquieta-nos, tenta a nossa fé na immortalidade com o dogma horrivel da geração espontanea, da omnipotencia do fermentescivel: o homem, que é homem, esse é que prova Deus.
A dôr e o desespero foram indiscriptiveis. O Tejo revolto, medonho, crescendo e saindo do seu leito, parecia ameaçar engulir o que o fogo poupára. De um lado a destruição pelo incendio, do outro um inimigo não menos terrivel ameaçando com o diluvio; por toda a parte um espectaculo nunca visto; horrivel tragedia composta de milhões de tragedias!
O filho passava por juncto do feretro materno, que homens pagos levavam com escarneos ao campo do esquecimento, e perguntava o nome desse cadaver. Juncto ao leito de pae moribundo, as filhas entregavam-se á prostituição, e ao velho, morrendo, era ultimo sentimento o do opprobrio. Longa era esta scena de crimes, e parecia-me que fechava os olhos para não ver tão horrivel espectaculo.
Nós absortos, Temos ainda o culto pelos Mortos, Esses ausentes que não voltam nunca! Nós ignoramos, sem religião, Ao rasgarmos caminho, a fé perdida, Se te vemos ao fim d'esta avenida Ou essa horrivel aniquilação!... E ó minha martyr, minha virgem, minha Infeliz e celeste creatura, Tu lembras-nos de longe a paz futura, No teu jazigo, como uma santinha!
Palavra Do Dia
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