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Atualizado: 19 de julho de 2025


Vestia armas pretas com a viseira callada e na cotta o açor bordado. Descalçando o guante direito, e empunhando a primeira taça cheia, ergueu-a lentamente. Bem fallado, conde Ordonho! Não bebeu, derramou o vaso, e o vinho, maculando a toalha, tornou-se vermelho e vivo como sangue. No sitio em que pousou a taça uma malha de ferro em braza queimou a alvura do linho. Alçou então a viseira.

Então o Bastardo, arrojando o guante contra o muro da barbacan, rugio, chammejante e rouco: Pois pelo sangue de Christo e pela alma de todos os meus te juro, que se me não dás n'este instante essa mulher que eu quero e que me quer, sem filho ficas, que por minhas mãos, deante de ti e nem que todo o Céo accuda, lhe acabo o resto da vida! na mão lhe lampejava um punhal.

No terreiro, em frente á cancella gateada, o Bastardo esperava, immovel sobre o seu ginete, com a formosa face bem levantada, a face de Claro-sol, onde as barbas anelladas, cahindo nas solhas do arnez, rebrilhavam como ouro novo. Vergando o capello d'ouropel, saudou Tructesindo com gravidade e preito. Depois alçou a mão, que descalçára do guante.

Os passavantes e o mestre de campo correram para a arena, porém quando chegaram junto dos irmãos, um delles, D. Pedro, soltáva um grito doloroso, e cahia com todo o peso do corpo, fazendo ranger e estallar todas as peças da armadura. O guante de ferro que lhe guarnecia a mão direita estava despedaçado, e despedaçado o pulso. O sangue tingiu a areia da liça.

"Excellente almoço: dizia elrei, descalçando o guante ferrado, e cravando a espaços os dedos dentro da escudela, d'onde tirava bocados do bolo, que ajudava com alentados beijos dados no cangirão. Depois que cessou de comer, limpando a mão ao forro do tonelete, poz-se em , em quanto Fr.

Mas D. Affonso tão rijo murro lhe despedia aos rins, com o guante de ferro, que o arremessava desde a Hospedaria do Gago até á Serra Morena, ao campo da lide, luzente e fremente de pendões e d'armas.

Debalde correu então á côrte a defender o irmão o infante D. Henrique, que n'essa quadra residia em Sagres; debalde o conde de Avranches, D. Alvaro Vaz de Almada, o mais illustre cavalleiro da Peninsula, alma grande, generosa, leal e intrepida, reptou os accusadores do duque de Coimbra, nenhum dos quaes se atreveu a levantar o guante; debalde interveiu a propria rainha, procurando entre lagrimas e caricias reconciliar o marido com o pae.

Velho estou certamente, mas ainda o senhor Deus me consente algumas traças. Não! Nem enforcado, nem degolado, nem afogado... Mas chupado, senhores! Chupado em vida, e de vagar, pelas grandes sanguesugas que enchem toda essa agua negra! D. Pedro de Castro, maravilhado, bateu o guante nas solhas do coxote: Vida de Christo! Que ter n'uma hoste o Snr.

E a cavallo, se vos praz, Snr. D. Pedro de Castro, primo e amigo, que leal e bom me fostes!... O Castellão ondeou risonhamente o guante: Por Santa Maria, primo e amigo! que gosto e honra os recebi de vós. A cavallo pois se vos praz! Que nos promette aqui o Snr. D. Garcia vêrmos ainda, com sol muito alto, os muros de Monte-mór.

A logica d'aquelles tempos era valente, tinha argumentos de ferro, que não havia resistir-lhes; se então saísse á luz um livro desleal e villão, logo o auctor sentiria bater-lhe no rosto um guante de campeador, e retinir-lhe nos ouvidos um mentes! d'aquelles, que sempre deixavam uma bainha vazia, ou um nome infamado.

Palavra Do Dia

carreau

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