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Atualizado: 21 de novembro de 2025
Em Paris, em Vienna d'Austria, por toda essa Italia que é a melhor galeria do mundo, no meio de riquezas artisticas sem numero, nunca houve prazeres sufficientes para me apagarem as saudades do meu paiz. Pelo contrario, tinha horas d'uma tristeza prolongada. Creio até que mais d'uma vez caí na fraqueza de chorar.
Esta qualidade era descupavel, tratando-se de um negociante judeu; mas, em compensação, tinha uma grande qualidade, que era que quando um admirador de pintura, ainda que de Londres, Paris, Vienna, S. Petersburgo, Madrid ou de qualquer das grandes capitaes da Europa necessitava para a sua galeria um quadro d'este ou d'aquelle auctor celebre, escrevia-lhe uma carta, e não olhando a preço tinha o que desejava.
O dormitorio ficava quasi sempre contiguo ao claustro e em frente da igreja: esta sala não acontecia ficar parallela á galeria do claustro, mas estendia-se do norte ao sul ou do sul ao norte, conforme a posição do pateo do convento, relativamente ao logar occupado pela igreja. Cosinhas.
Ao ouvir isto, logo se me arreigou no espirito a ideia de que elle tinha talento e me nasceu o desejo de ter de vizu a confirmação d'isso, o que só poderia conseguir visitando o seu atelier e a sua galeria, pois que elle, nem expunha, nem vendia os seus trabalhos. Como conseguir porém isto?
Seguia interessadamente o Silveira, por entre as volutas quiméricas do fumo do charuto, o exame desta esquiva e singular figura, quando, todo sorridente e afável, se aproximou dêle o marquês: «que perdoasse, se acaso o vinha molestar... mas queria apresentar-lhe um compatriota assaz distinto, fidalgo tambêm, como êle... não tanto... e como êle arruìnado». Amávelmente o Silveira acedeu, e daí a instantes sentia o efusivo apêrto de mão do conde Améglio di Paoli, espécie de emérito charlatão internacional, vivo, matreiro, na larga face a inalterável palidez dos cínicos, farta cabeleira negra, a mirada penetrante e fugaz, os gestos abundantes. «Duros golpes da fortuna, dizia, o haviam constrangido a demandar a América para ver se conseguia colocar aí meia dúzia das melhores telas da sua esplêndida galeria.
E ahi é que a galeria, na exacta accepção do termo, tinha de o contemplar. Fez tudo o que poude para entrar na camara; a meio caminho cahiu a situação. Voltando do atordoamento, lembrou-se de affirmar ao Itaborahy o contrario do que dissera ao Zacarias, ou antes a mesma cousa; mas perdeu a eleição, e deu de mão á politica.
O pagem dirigiu-se logo a D. Juan, de quem recebeu uma ordem, e em virtude d'ella saiu apressadamente do pateo. As donzellas retiraram tambem logo da galeria.
Na Caverna das Fadas entraram os tres Companheiros de Viriatho maravilhados pela extensão do subterraneo, em um solo plano e profundo com abobada hemispherica, desembocando em uma galeria, aonde já os raios do sol nascente não chegavam, e aonde se occultavam numerosos esqueletos como em necrópole de uma remotissima edade.
Para mim, digo francamente, o Museu Carnavalet é Madame de Sevigné e não é mais nada. Este museu, extravagante contraste! está cheio de recordações revolucionarias. Lá está uma reducção feita, creio que em pedra, da Bastilha, lá está uma galeria, por signal detestavel, de retratos dos vultos principaes da revolução.
Como quer que seja, esta realiza menos o que pretende ser a biographia da filha do coveiro do que a primeira galeria de figuras da sua maneira extranha de pintar, e onde a Ruiva acaso surge como que sombreada daquella maceração e tinta de luar que Zurbaran parece ter composto já da eternidade para espectrar as figuras tão suavemente doentes dos seus monges!
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