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Seu marido escrevia-lhe todas as semanas poucas linhas, mas essas eram calidamente amorosas. Rosa indemnisava-lh'as com longas cartas, bonitas de linguagem, com muita meiguice em phrase pomposa, e muitas outras galanterias a que o academico, diga-se a verdade, não dava a maior importancia.

Soror Rufina, amiga do monge benedictino, escrevia-lhe menos enlevada em extasis. Fallando-lhe da sobrinha, contava-lhe os rapidos progressos de uma tisica irremediavel, e da paciencia christã com que ella via aproximar-se o termo de suas dores.

A Conceição era para Claudio um culto; tocar-lhe era maculal-a, era destruir o que n'ella havia de sagrado, a melhor fonte d'amor. As suas cartas respiram a mais estremada candura. De Coimbra escrevia-lhe: Querida Conceição Escrevo-te hoje para te mostrar toda a tristeza em que tenho andado. Desde que vim, nunca mais tive alegria, nem a terei emquanto não voltar para ao de ti.

Resistira-lhe muito tempo, mas elle era teimoso, ella não o ignorava e pouco a pouco amollecia n'aquella resistencia de vingança. Alem d'isso escrevia-lhe, protestava-lhe que não era feliz, que nunca mais tivera um momento de santa alegria desde que rompera as relações com ella... o tinha desesperado bastante, o pobre rapaz,

A mãe escrevia-lhe lastimando o filho; meu pae apenas respondia que a justiça não era uma brincadeira, e que na antiguidade os proprios paes condemnavam os filhos criminosos. Teve minha mãe a affoiteza de se lhe apresentar um dia, pedindo licença para ir a Vizeu. Meu inexoravel pae negou-lh'a, e invectivou-a furiosamente.

Esta qualidade era descupavel, tratando-se de um negociante judeu; mas, em compensação, tinha uma grande qualidade, que era que quando um admirador de pintura, ainda que de Londres, Paris, Vienna, S. Petersburgo, Madrid ou de qualquer das grandes capitaes da Europa necessitava para a sua galeria um quadro d'este ou d'aquelle auctor celebre, escrevia-lhe uma carta, e não olhando a preço tinha o que desejava.

A ninguem confiava o seu segredo, senão ás cartas que enviava a Thereza, longas cartas em que folgava o espirito da canceira da sciencia. A apaixonada menina escrevia-lhe a miudo, e dizia que a ameaça do convento fôra mero terror de que não tinha mêdo, porque seu pae não podia viver sem ella. Isto afervorou-lhe para mais o amor ao estudo.

Considerava o que perdera n'essa noite em que, creança ainda, pela primeira vez deixára Villalva para ir buscar riqueza e saber que tão cedo se converteriam em infortunio, e a ideia da morte voltava como a unica redempção. Laura escrevia-lhe longas cartas.

Era á hora em que os lampiões dos molhes zebravam de luz a ultima agua. A Artista ia a sahir ao molhe do nascente, junto ao candieiro roxo. E era ahi, áquella luz de alecrim, sob o docel mysterioso do arvoredo, que despedia os companheiros, recolhendo cedo e a Mira-Mar. Recebia cartas de Nuno de quando em quando. E escrevia-lhe todos os dias.

Ama-Rita, a bôa mulher que nunca a esquecêra, escrevia-lhe uma longa carta, de letra tortuosa, quasi ininteligivel, que ella decifrava a custo. « passados sete anos lhe escrevia, porque a senhora lho tinha prohibido e, não sabendo escrever, não confiava em ninguem da terra para fazer uma coisa contra a sua ordem. Agora era a sobrinha, a Luisa da Roda, que o fazia.

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