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Atualizado: 16 de junho de 2025
Bebeu, e embriagou-se. A paixão é muitas vezes creança. O amor é caprichoso, quasi sempre doentio, e por via de regra em extremo exigente. Ora a febre tem um periodo de excitação, o qual, apenas terminado, gera o aborrecimento e um indefinivel mal-estar.
Só males são reaes, só dor existe; Prazeres só os gera a phantasia; Em nada, um imaginar, o bem consiste, Anda o mal em cada hora e instante e dia. Se buscamos o que é, o que devia Por natureza ser não nos assiste; Se fiamos n'um bem, que a mente cria, Que outro remedio ha ahi senão ser triste?
74 Purpúreos são os toldos, e as bandeiras Do rico fio são que o bicho gera; Nelas estão pintadas as guerreiras Obras, que o forte braço já fizera: Batalhas tem campais, aventureiras, Desafios cruéis, pintura fera, Que, tanto que ao Gentio se apresenta, A tento nela os olhos apascenta.
Esse ser estranho que ele próprio criou e que na tela genialmente lhe derrama a alma, Luar, cheio d'ancia, conservar quer no seu espirito e transformando-se, então, em ondas de volúpia a sua paixão ardente, a paixão da dôr, como laços infernais as lança ao artista que num turbilhão de fôgo, o fogo da sua paixão, todo arrebatar quer para a sua alma!... Uma luta intima, obscura se gera!
Vem uma raiz e despedaça outra raiz, um braço que se crie empurra logo outro braço. Cada monte gera tanto odio como o coração do homem. Por ventura o amigo já viu arvores ao pé? Eu só vi a do saguão. Sim, conheço-as não só dos bons auctores, como de ter dormido á sua sombra movediça e fresca... São differentes: são vivas e enormes... E o mar?
Mas vem a despertá-los a manhã. Além, onde as estrelas desmaiaram, o ceu pressente a aurora e o seu rubôr. E rochêdos, e igreja, e amieiros, e muros, e palácios, a criação dos deuses e a dos homens, e o próprio coração que Deus habita, acordam para sofrer uma outra luz, essa do sol cruel e inclemente na turbação candente de um ardor que por igual é vida e consumpção, géra e destrói.
Este bem facilmente alcançaria As causas naturaes de toda cousa; Como se gera a chuva e neve fria: Os trabalhos do sol, que não repousa; E porque nos dá lũa a luz alhêa, Se tolher-nos de Phebo os raios ousa: E como tão depressa o ceo rodêa; E como hum só os outros traz comsigo; E se he benigna ou dura Cytherêa.
Tres são de ordinario as causas do orgulho na mulher: a formosura, a riquesa e o nascimento. A formosura, pela demasiada contemplação das proprias qualidades, gera o coquettismo; a riquesa a vaidade; o nascimento a soberba. A mulher formosa tem em si mesmo a causa da sua destruição. Lisonjeada pelos homens, torna-se inconstante.
As malevolencias que muitas vezes gera a lucta das idéas, os resentimentos que deixam enraizados no coração as feridas do amor proprio, a mutua hostilidade das escholas e dos corrilhos, as invejas roedoras; tudo, emfim, quanto póde viciar as apreciações humanas actuaria na apreciação do livro.
O arroteador do grande predio é o symbolo da aristocracia: como emanação do direito fundamental que virtualmente a gera é que esta se absolve e legitíma. Mas d'ahi nasce o corollario de que ella é essencialmente individual, personalissima. A desegualdade não é de gerações, de linhagens predestinadas: é de individuos.
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