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A fragrancia do trevo o das flôres selvagens Da noite embalsamava as tepidas bafagens: Ao longe os astros bons olhavam-nos dos céos. O mundo era um altar; as serras grandes aras; E os canticos da paz corriam nas searas Em honra do bom Deus. No solemne silencio immersa ia minha alma Em tranquilla mudez; n'aquella doce calma Que sente germinar os frescos vegetaes.

Elle concordou que Jerusalem, cercada de vergeis, era dôce á vista como a fronte da noiva toucada d'anemonas. Depois estranhou que eu escolhesse, para me recrear, esses arredores de Gihon, cheios d'açougues, junto ao môrro escalvado onde se erguem as cruzes. Mais suave me teria sido a fragrancia de Siloeh... Fui vêr Jesus, atalhei severamente.

Que me importa o saudoso gemido Da rollinha sedenta de amor? Que me importam outeiros cubertos Da verdura da vinha, no estio? Que me importa o remanso do rio, E, na calma, da selva o frescor? Que me importa o perfume dos campos, Quando passa de tarde a bafagem, Que se embebe, na sua passagem, Na fragrancia da flor do alecrim?

Fina e fragil vergontea melindrosa, Que foi na ceifa abandonada, Ruth, apesar de moça e de formosa, Nos braços de Booz dorme encantada. Quantas flores d'inédita fragrancia Em mãos provectas vão abrindo... Abisag, ao sair quasi da infancia, No leito de David entrou sorrindo. E d'esse beijo, inverno e primavera, D'esse connubio, oh maravilha!

Está Satanaz no manancial onde bebemos a vida; está nas fontes que a nutrem, no seio de nossa mãe e no seu leito; a si nos attráe, encorporando-se na luz, na agua, nos alimentos, no ar que respiramos, na voz que nos encanta o ouvido, na fragrancia que as auras nos trazem, no amigo que nos abre os braços. Comnosco se identifica e nos enche de seus cavilosos e insaciaveis appetites.

E uns pequenos sem côr; talvez cheios de fome, Com pouca luz no olhar; atrophiados, nús; Abrindo os olhos muito á codea que elle come E indo-se deitar sem roupas e sem luz! Assim deixa-te estar. O teu cadaver triste Recende uma fragrancia etherea e divinal, Emquanto o mundo segue e vae de lança em riste Sem treguas combatendo as legiões do Mal!

A idea foi acceita com fervor; e tratamos logo de a por em obra. A scena era em Pajihú de Flores, nome que por si enchia-me o espirito da fragrancia dos campos nativos, sem fallar dos encantos com que os descrevia o meu amigo. Esse primeiro rascunho foi-se com os folguedos da infancia que o viram nascer.

Diz que muitas leguas ao largo de Ceylão o gajeiro, embalado em cima no sol doirado do Mar Indico, percebe na fragrancia das virações tepidas as selvas de canelleiras da ilha, ainda occulta pela convexidade marinha, mas que vem correndo a encontrál-o.

Oh! depois vi claramente, Que de teu rosto innocente Partira o raio de luz, Tão suave e tão sereno, Como esse que nas pupillas, Azuladas e tranquillas Do anjo da nossa infancia Melancolico reluz! Parámos naquella estancia, Dize, lembras-te, Luiza, Como vinha fresca a brisa, E que suave fragrancia Rescendia a viração?

Eram os objectos do seu limitado universo a mirarem-se na limpidez dos seus affectos, virginaes e namorados ao mesmo tempo. Eram as palavras destillando-se cada uma da sua ideia com a propria côr, com a propria fragrancia que lhe competia. Era o metro a correr, sem quebra nem extravasamento, a flux, sereno, sonoroso como a fonte do passal.

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