United States or Mexico ? Vote for the TOP Country of the Week !


As auras levavam as melodias, ais de um peito que gemia de amor em segredo, e que ia ditando ao instrumento sonoroso as palavras, que não podia proferir. O silencio da noite destacava as notas delirantes, como o azul a um carbunculo que scintilla.

As virações travéssas da noite volitavam encrespando a face trémula das aguas, que lhes respondiam ás caricias inquietas, confidenciando com um murmurio sonoroso e confuso.

Nas costas dos Golfinhos vem montados Os nûz Tritões, deixando a Esfera cheia Co' rouco som dos buzios retorcidos. Recrêa, sim recrêa Meus attentos ouvidos O canto sonoroso Da musica Serêa. sóbe ao grande mastro o bom gageiro; Descobre arrumação, e grita terra: Á murada caminha alegre a gente; Alguns entendem que erra: Pelo immovel sómente Conheço não ser nuvem, Sim o cume de alta serra.

Aſsi cantaua a Nimpha & as outras todas Com ſonoroſo aplauſo vozes dauão, Com que feſtejão as alegres vodas, Que com tanto prazer ſe celebrauão: Por mais que da Fortuna andem as rodas Nũa conſona voz todas ſoauão, Não vos hão de faltar gente famoſa, Honra, valor, & fama glorioſa.

Seu doce canto dava Tristes águas ao rio, E o rio triste som ao doce canto. Ao sonoroso pranto, Que as águas enfreava, Responde o valle umbroso.

Lendas de origem portugueza havia duas a do gigante Adamastor, no Cabo das Tormentas, que o grande épico dos Lusiadas tão lindamente narrou em verso sonoroso, e a do cavalleiro de pedra, na ilha do Corvo mas este, ao contrario dos outros que intimavam o navegante a retroceder, mandava-o avançar, apontava-lhe o caminho a seguir, demandando novas regiões.

Que aquelle seminario das Artes scenicas borborinhe sonoroso de interjeiçoens tremicullosas como calefrios, arranques tragicos, morbidezas de bemóes e sustenidos; e que, depois de um purgatorio de rabecas e pianos, supplicio indispensavel rutilem, ao diante, pelas trapeiras das aguas-furtadas do Bairro-alto as constellaçoens sidereas das Sarah, das Nilson, das Patti, dos Rubeinstein, n'este paiz de Manoel Mendes Enchundia, da Canna-verde, do Passarinho trigueiro e do Fado choradinho.

E se passa da tasca das Camêllas para o salão nobre da Poesia madrigalesca, substitue facilmente a batina rôta pela casaca broslada, é um cortezão de Luiz XIV quando empunha a taça, refulgente de aureas facetas, para brindar as damas delicadas: D'este copo de vinho generoso Dai-me que eu tire o alento que desejo, Para que o novo canto, sonoroso, Desfira na guitarra em doce arpejo; E que estou devéras amoroso, Aproveito apressado um tal ensejo Para erguer á leitora, que me escuta, Um brinde que me deixe a taça enxuta.

Tu és digno de cantares O seu semblante divino; E o teu canto sonoroso Tambem do seu rosto he dino. Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. Para pintares ao vivo As suas faces mimosas, A discreta Natureza Que providencia não teve! Creou no jardim as rosas, Fez o lyro, e fez a neve. Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della.

74 Assi cantava a Ninfa; e as outras todas, Com sonoroso aplauso, vozes davam, Com que festejam as alegres vodas Que com tanto prazer se celebravam.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando