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Atualizado: 16 de junho de 2025
Dá o pastor princípio á contenda, invocando as divindades campestres deste modo: AGRARIO. Vós, semicapros deoses do alto monte, Faunos longevos, Satyros, Sylvanos; E vós, deosas do bosque e clara fonte, E dos troncos que vivem largos anos; Se tendes prompta um pouco a sacra fronte A nossos versos rusticos e humanos, Ou me dai ja a capella de loureiro, Ou penda a minha lyra d'um pinheiro.
Mas ainda dado, replicou Barnabé de Busto, que entre os antigos, apparecesse alguma vez o luxo, esse lobo faminto, que devora a honra, a virtude, e o dinheiro, vio-se em alguma época taõ enfeitado de redicularias como hoje? Os çapatos de espeto, naõ mostram quanto he romba a cabeça de quem os traz? Os calções de talas fariam menos deshonestos os antigos Faunos, quando dançavam nús em os theatros?
Como não te applacou tão tenra idade Ao cortar do seu fio, ó Parca dura, Que agora o mundo matas de saudade? Deixae, deixae, pastores, a verdura; As frautas deixae ja, e os mansos gados; E chorae todos vossa desventura. E vós, sylvestres Faunos namorados, Tambem chorar podeis, pois ja perdêrão O objecto mais gentil vossos cuidados.
AGRARIO. Vós semicapros deoses do alto monte, Faunos longevos, Satyros, Sylvanos; E vós, deosas do bosque e clara fonte, E dos troncos que vivem largos anos; Se tendes prompta hum pouco a sacra fronte A nossos versos rusticos e humanos, Ou me dae ja a capella de loureiro, Ou penda a minha lyra d'hum pinheiro.
Cupido tirando Dos hombros a aljava, N'um campo de flores Contente brincava. E o corpo tenrinho Depois enfadado, Incauto reclina Na relva do prado. Marilia formosa, Que ao Deos conhecia, Occulta espreitava Quanto elle fazia. Mal julga que dorme Se chega contente, As armas lhe furta, E o Deos a não sente. Os Faunos, mal virão As armas roubadas, Sahirão das grutas Soltando rizadas.
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