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Atualizado: 7 de junho de 2025
Falcão estava tão contente, ao voltar do negocio, que o socio abriu-lhe o coração e pediu-lhe a mão de Jacintha. Foi o mesmo que, se de repente, começasse a fallar turco. Falcão parou, embasbacado, sem entender. Que lhe desse a sobrinha? Mas então... Sim; confesso a vossê que estimaria muito casar com ella, e ella... penso que tambem estimaria casar comigo. Qual, nada! interrompeu o Falcão.
Que Bruno não ignora nenhum d'esses recursos, estou convicto, que, de resto, nem o distinto escritor snr. dr. Theóphilo Braga póde ter dúvidas a tal respeito, porque isso seria fazer ofensa ao justificado nome literário de José Sampaio. Para fechar, devo ainda dizer-lhe, meu bom amigo, que de modo nenhum eu vou sustentar que não existiram vários cavalheiros com o nome de Cristovam Falcão.
Toda aquella paixão do enternecido bucolista das Saudades, a fluidez incomparavel d'essa linguagem que é na sua simplicidade uma mimica d'alma e tem a harmonia d'um fio d'agua gorgolejante, tudo isso, o sentimento, que é a vida na obra d'arte, Delfim Guimarães foi encontrar nas composições erradamente attribuidas a Cristovam Falcão.
Chama-se Falcão o meu homem. N'aquelle dia quatorze de Abril de 1870 quem lhe entrasse em casa, ás dez horas da noite, vel-o-hia passear na sala, em mangas de camisa, calça preta e gravata branca, resmungando, gesticulando, suspirando, evidentemente afflicto. Ás vezes, sentava-se; outras, encostava-se á janella, olhando para a praia, que era a da Gambôa.
A sorpreza de Falcão foi extraordinaria; esperava uma caixinha com um exemplar de cada moeda, e achou montes de ouro, de prata, de bronze e de cobre. Falcão mirou-as primeiro de um olhar universal e collectivo; depois, começou a fixal-as especificadamente.
As obras em prosa, e verso de Francisco de Sá de Miranda, as de Bernardim Ribeiro, Christovão Falcão, André Soares, Francisco de Moraes, Gil Vicente, Duarte de Oliveira, o Barão D. Diogo Lobo, e outros Poetas antigos, servem de verificar as varias lições das impressas, e de restituir as manuscriptas.»
Mas a fortuna, quando flagella um homem, corta-lhe todas as vazas. Quatro mezes depois, os recem-casados foram para a Europa; a solidão alargou-se de toda a extensão do mar. Falcão contava então cincoenta e quatro annos.
O sr. Anselmo Braancamp Freire, escreve em uma nota: «Sei que se trata de provar, que a Ecloga de Crisfal não foi escripta por Christovam Falcão, mas por Bernardim Ribeiro, e que por tanto a heroina não é Maria Brandão, mas sim a mesma do romance Menina e Moça d'aquelle auctor.» E accrescenta que o sr.
E assim succederia talvez se o sr. dr. Theophilo Braga não houvesse, em má hora, pretendido transformar a hypothese em lei, apresentando como definitivamente adquirida para Falcão a paternidade d'aquella e de outras poesias de altissimo valor litterario. Não seguiremos o sr. Delfim Guimarães na critica acerba, se bem que correctissima, com que se refere a este erro do sr. dr.
Theóphilo Braga, á porta fechada, isto é, em reunião privativa dos sócios d'aquela Academia, que a vida amorosa de Cristovam Falcão «oscila entre 1525 e 1526, sendo n'aquella data moço fidalgo, tendo pelo menos 12 annos».
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