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Atualizado: 22 de novembro de 2025
Oh Naiades! das ágoas sahi fóra; E de vós ágoa saia em mal tão forte, Pois de vê-lo tambem o monte chora. Oh Napêas! chorae a triste sorte Dos miseros pastores, a quem nega O fado por mais pena o mortal córte. Oh Dryas! vós, a quem Amor s'entrega, Tomae todo o cuidado deste pranto, Pois sabeis onde a causa delle chega.
E o pobre desterrado Vem seu mister cumprir. Nasce: homens e universo, Tudo lhe vê sorrir; E o seu balbuciar Um canto é d'innocencia: Mas outro foi seu fado; Guia-o a providencia.
Quando Gonçalo entrou no quarto, berrando pelo Bento e por agoa quente o Fado dos Ramires soava, em trinados heroicos, atravez do feijoal, por sob a janella aberta onde seccava o lençol do banho.
Ali Cafres ſeluagens poderão, O que destros immigos não podêrão, E rudos paos tostados ſos farão, O que arcos & pelouros não fizerão, Occultos os juizos de Deos ſam, As gentes vaãs que não nos entenderão, Chamãolhe fado mao, fortuna eſcura, Sendo ſo prouidencia de Deos pura.
E como não descortinavam o Fado com as quadras do Videirinha foi justamente uma das suas valsas, a Perola, d'uma cadencia amorosa e cançada lembrando a valsa do Fausto, que elle atacou, sem largar o charuto.
Mas, passada essa primeira dôr, sempre presente aos seus olhos a humildade simples de Maria, recobrou animo n'essa imagem e escreveu: Meu querido Jorge: Um mau fado presidiu ao meu destino e affastou de mim toda a alegria. A tua carta é o ultimo grito d'essa correria de dôres que ha muitos annos me persegue e que quasi me tem vencido.
Sómente, ao meio do fero recinto, isolada, orgulhosa, com um ar de raridade e de reliquia, como se as penedias se tivessem amontoado para lhe arranjarem um resguardo de Sacrario erguia-se uma arvore tão repellente, que logo me fez morrer nos labios o resto do fado triste...
Bem quizera poder communicar-te A causa deste horror; mas antes quero Anojar-me a mi proprio, que anojar-te. Porém ja sinto o fado tão severo, Que quanto mais me ponho a declará-lo, Mais então d'entendê-lo desespero. E se acaso o entender para contá-lo, Se quero começar, quer a ventura Á fôrça de soluços atalhá-lo.
Cozendo sobre o joelho Era dura, falsa cáveira, A sua alma conversava Com Bernardes, e Ferreira; Mil vezes travêssas Muzas Da baixa obra o desvião; E mostrando-lhe o tinteiro, Pós, e banha lhe escondião; Mas de que servem talentos A quem nasceo sem ventura? Vale mais, que cem Sonetos, A peior penteadura; Amigo, vamos errados; Escolhemos muito mal; He o fado dos Poetas Não professarem real;
E atravez do tumulto o Videirinha, repenicando com solitario ardor, levado na torrente d'ais do «fado» da Ariosa, soluçava contra uns olhos negros, donos do seu coração: Ai! que dos teus negros olhos Me vem hoje a perdição...
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