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Atualizado: 9 de junho de 2025
Hão-de esgotar o calix da ignominia até as fézes. Elles dizem do pulpito abaixo que era melhor que eu não tivesse falado em tal; e eu digo-lhes da imprensa, do meu pulpito, que era melhor continuarem a aleijar o latim do breviario e do missal, e deixarem-me em paz escrever a historia verdadeira do meu paiz.
Quando a mente accendida Crê na ventura e gloria; Quando o presente é tudo, E inda nada a memoria! Deixar a cara vida, Então, é doloroso, E o moribundo á terra Lança um olhar saudoso. A taça da existencia No fundo fézes tem; Mas os primeiros tragos Doces, bem doces, vem. E eu morrerei agora Sem abraçar os meus, Sem jubiloso um hymno Alevantar aos céus? Morrer, morrer, que importa?
Então, ante aquelles seres de superior civilisação, sorvendo n'um silencio devoto as obscenidades que a Gilberte lhes gania, por debaixo do solo de Paris, atravez de fios mergulhados nos esgotos, cingidos aos canos das fezes, pensei na minha aldeia adormecida.
E mais depressa ainda se esclarece a conversão d'este desgarrado bode ao seu rebanho antigo, á seita dos carbonarios, reorganisada em 1848, com elementos combustiveis de tanta força, que todos se vaporaram, deixando as fezes ahi por essas secretarias do Terreiro do Paço, encrustadas nas pastas dos ministros que foram, que são, e hão de ser.
Quem as visse, áquella hora, depurativa das fezes de maus pensamentos e más palavras, havia de cuidar que o seu dialogo, todo ferventes arrobos e cantares ao empyreo, versava sobre os céos de Santa Thereza de Jesus, ou semelhantes devaneios do espirito embebecido no foco luminoso dos bem-aventurados.
Tres dias depois, quando veio a minha casa, não viu ella em mim mudança alguma. A colera, a pouco e pouco, enchera-me de suas fezes a alma; mas dôr era esta que simulava a quietação da paz. Com apparencias de socegado, sentia-me ferido de morte. Golpeado no coração, conservava o meu aspecto antigo, como aquelles fructos escarlates cuja pele fina e tenra cobre carne que devora um verme invisivel.
E eu, que vélo na vida, e já não sonho, Nem gloria, nem ventura; Eu, que esgotei tão cedo, até as fezes, O calis da amargura; Eu, vagabundo e pobre, e aos pés calcado De quanto ha vil no mundo, Morrer sentindo inspirações de bardo, Do coração no fundo; Sem achar sobre a terra uma harmonia De alma, que a minha entenda; Porque seguir, curvado ante a desgraça, Esta espinhosa senda?
Quando o Senhor envia O trovador ao mundo, Faz devorar a essa alma Fel amargoso e immundo; Porque lhe diz: Poeta, Vai conhecer a terra; Prova dos seus deleites; Prova do mal que encerra. Desses e deste esgota As taças muitas vezes, Embora de uma e d'outra Aches no fundo fézes: E quando bem souberes Que tudo é sonho vão; Que é nada a dor e o goso, Sólta o teu hymno então.»
D'este caso tambem teve noticia José Liberato Freire de Carvalho, nas citadas Memorias. Escreve elle: «... Mas como casou! Consta-me tambem que alli em Paris vascolejára as ultimas fezes da sociedade para encontrar uma mulher que fosse digna d'elle e que a achára.
E, quando o espirito, purgado das fezes da irreligião, contempla a mulher virtuosa como a depositaria de sentimentos que mais genuinamente simulam o amor de Deus, é tão natural esse enlevo, esse culto, essa idolatria no homem que poude encontrar um anjo, onde não esperava já encontrar senão estimulos de paixões materiaes!...
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