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Atualizado: 23 de maio de 2025


Quem, como o capitão Palla sem contar o seu infatigavel trabalho de preparação revolucionaria se resolve a um acto grave da vida arrastando para a revolta dezenas de homens confiados ao seu commando; quem, como Cardoso se decide a montar a cavallo e sahir para a rua á frente d'uma massa indomita e sedenta de liberdade; quem faz isso apoz longos mezes de agitação mal reprimida, d'um balanço demorado aos prós e contras da aventura não pode succumbir a um arrepio de medo, muito embora o medo seja uma impressão contagiosa que se propaga com rapidez e com rapidez se extingue.

Se soffrer é pensar, na paz do isolamento, Como d'um calix cheio o liquido extravasa, A Dor, que a Alma empolgou, trasborda em pensamento, E a pouco e pouco extingue o fogo em que se abrasa. Como a montanha d'oiro, a Alma, em seu mysterio, Á superficie nunca o seu teor revela; depois de sondado e fundido o minério Se conhece a riqueza accumulada nella.

Dito isto, o nome da coisa sáe de todas as boccas: chama-se federação. Conciliação para todos os interesses, garantia para todas as liberdades, campo aberto para todas as actividades, equilibrio para todas as forças, templo para todos os cultos, a federação é a unica fórma de governo digna de homens verdadeiramente iguaes, porque é a unica fórma de governo verdadeiramente livre. Ella extingue os velhos odios, supprime os velhos partidos, não destruindo-os violentamente, mas, ao contrario, fazendo-os viver em commum, conciliando-os, mostrando que podem coexistir no seu vasto seio, no seu espirito comprehensivo e amplissimo. Estas palavras federação democratica resumem hoje o credo revolucionario, como ha oitenta annos as de republica indivisivel resumiam as aspirações da geração heroica, mas pouco experiente, que criou na historia a grande data de 1793. Quem hoje percorrer com a vista as legiões do grande exercito revolucionario europeu, raro topará com uma bandeira em que se não leia a magica legenda republica democratica federativa. Estes pendões são hasteados por mãos que têem feito, no mundo dos factos, no mundo das ideias, um trabalho formidavel. São homens que se chamam Proudhon, Shultz-Delitz, Gladstone, Vacherot, Morin, Simon, Littré, Bright, Langlois, e que são para o drama final a que se encaminha o seculo XIX o mesmo que Rousseau, Sieyès, Condorcet, Volney, foram para a tragedia dos ultimos annos do seculo XVIII. O sonho unitario dissipou-se. Uma amarga experiencia lhes mostrou que a existencia d'essa entidade puramente geographica de uma grande nacionalidade compacta não compensa a falta d'aquella outra entidade realissima, necessaria, vital, o cidadão livre. O homem, o homem no goso pleno das suas liberdades, das suas forças variadissimas, industriaes, scientificas, politicas, religiosas, esse homem não o criam as unidades artificiaes e violentas organisadas segundo o principio das grandes nações centralisadas. Era escusada, para chegarmos a isto, a experiencia custosa da França de Napoleão III. Bastava a historia, que não nos offerece o exemplo de uma unica republica democratica centralisada que chegue a durar a vida de uma geração. Fluctuam entre a anarchia e a tyrannia, até acabarem pela morte da nacionalidade, ou pela abdicação nas mãos de um chefe absoluto, pelo cezarismo. No dia em que a republica aristocratica de Roma se transforma em democracia unitaria, a sociedade romana, perdido o equilibrio, passa violentamente de tyrannia para tyrannia, até que os Cezares a acolhem á sombra mortal do seu despotismo nivelador. Florença abdica nas mãos dos Medecis: e a França, em menos de cem annos, abdica tres vezes nas mãos dos seus chefes populares e republicanos; em 1793, Robespierre; em 1804, Buonaparte; em 1851, Luiz Napoleão. Eis como vivem e quanto duram as republicas unitarias! As unicas republicas democraticas, cuja vida serena absorve a vida de muitas gerações, são duas republicas federativas: a Confederação Suissa, na Europa; na America, os Estados-Unidos. Ricas, pacificas, intelligentes, não é ainda assim a riqueza, nem a sciencia, nem a paz quem as mantem: é a liberdade; a liberdade que sabem conservar na igualdade. Typos ainda incompletos em relação ao ideal que abstractamente formamos das sociedades humanas, são todavia, para as informes agglomerações de homens, a que no resto do mundo se chama nações, verdadeiros ideaes, modelos admiraveis e quasi columnas de fogo no deserto das miserias politicas.

Elle mostra o ardor arrefecido e impotente de um velho sangue que se decompõe e se dessora. A idéa que elle tem no cerebro é uma idéa que se extingue. Ha cem annos s. exteria proposto o carcere, a tortura, a fogueira, para o mesmo crime para que hoje pede apenas, gaguejadamente, a demissão do professor e o processo pelos tribunaes civis. Inclinemo-nos diante de tão manifesta mansidão!

Chispando a espaços, Qual o ferro na incude, a espada do anjo O mortiço rubor mandava, apenas, D'aurora boreal quando se extingue. Proseguia a visão. Da esquerda ás sombras Anciava o seio a dôr: tinham no gesto Impressa a maldicção, que lhes seccára Eternamente a seiva da esperança.

A C. L. de 18 de Setembro cria effectivamente o Supremo Tribunal de Justiça, virtualmente criado pela Constituição. A L. de 22 de Setembro extingue o Desembargo do Paço, a Mesa de Consciencia e Ordens, e outros tribunaes: e determina a que autoridades devão passar suas attribuições, algumas das quaes lhes tinhão sido tiradas e dadas aos Poderes do Estado.

Eu tenho amargado a vida e nem posso gritar... E tu? Eu tambem... Mas olha: eu gosto de soffrer... Escuta: soffrer é afinal reanimar uma labareda, um fogo que se extingue... Possuir um sonho e vel-o calcado!... Eu fui sempre assim, andei sempre assim... Quem se importa? Não me lembro de ter sido feliz... Não me lembro... Sempre se riram de mim e toda a vida me bateram.

Quando a paixão se declara De Amor entre dois amantes, Porque não fiquem triunfantes, A Morte se os separa: Como he das vidas avara, Em suffocallas porfia; De balde Amor a vigia, Que a Morte, que tudo extingue, Trabalha porque não vingue Quanto Amor semêa, e cria. Não sigas, Bella, os caprichos, Que os Mortaes tem fabricado; Segue as Leis da Natureza, Felicita hum desgraçado.

Foram dias de martyrio, De terror e maldição! Mas o martyr, expirando, Esquecia-Vos quando Lhe morria o coração! Vaga o anjo do exterminio Do mosteiro sobre a cruz, E roçando a negra aza Pela cruz o templo arraza E do altar extingue a luz. Cospe injurias e sarcasmo Sobre a face do ancião, Porque orava, é réo, e expulso Foge á morte, e cede ao impulso De penuria, e pede pão.

Bem como o bravo lobo carniceiro, Que , que a innocencia de hum cordeiro Não péde entranhas ter para aggravallo, Por isso mesmo quer despedaçallo; Mas se este acha hum rafeiro, que o extingue, Tambem ella achará quem bem te vingue: E no entanto o melhor he esquecella, E se possivel for, nunca mais vella.

Palavra Do Dia

chryssus

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