Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 29 de maio de 2025
E uns pequenos sem côr; talvez cheios de fome, Com pouca luz no olhar; atrophiados, nús; Abrindo os olhos muito á codea que elle come E indo-se deitar sem roupas e sem luz! Assim deixa-te estar. O teu cadaver triste Recende uma fragrancia etherea e divinal, Emquanto o mundo segue e vae de lança em riste Sem treguas combatendo as legiões do Mal!
Lelia, a seu lado, com as mãos erguidas, E os olhos postos no sagrado emblema, Estas doces palavras me dizia: «Deixou-te o negro espirito! Feliz de novo agora, Sorri tua alma em extasi Ao ver a pura aurora, Da qual sómente é nuncia Na terra a humilde cruz! Só ella, eterno simbolo De amor e de piedade, Brilha no mundo esplendida, E diz á humanidade: Surge das trevas lugubres; Ascende á etherea luz!
N'uma sala contigua, etherea voz Rezava a ladainha, eram mulheres. «Estrella da manhã! ora por nôs!» «Nada te digo, pois que assim o queres! Ouves? Lá dentro, rezam minhas filhas. E rezarão o tempo que quizeres.» E continuou a lêr: «Que maravilhas! Que mão extranha! mão de tempestade! Mares, golfos, canaes, cabos e ilhas! Vaes em meio da tua mocidade.
Pela etherea amplidão agora estende Seu negro manto a noite taciturna, E me vê, n'este aos mortos grato asylo, Cingir d'affecto veneranda urna. Sim, Jonelio em seu peito recatava Sublime coração, alma sublime, Velados de modestia amplos thesouros De que o valor em vozes mal se exprime.
Sim! então, ninguem se recorda que fostes o encantamento do lar domestico, quando filha; esse typo seductor, visão etherea, que pela sua natural candura, meigo aspecto e divina graça, fazia a felicidade dos paes e o respeito dos extranhos!...
Dedos torpecem!.. arrebentão cordas!.. Cumprio-se a voz de hum Deos, cumprio-se a Sorte, Em quanto, Eco chorosa, os tons recordas. C'roai-o, ó Ninfas, pranteai-lhe a morte: E ao menos, Jove, que em prazer transbordas, Deixa vêllo de cá na etherea Corte. Do mesmo.
Tinha um olhar azul, envolvente, magnetico, Cheio de embriaguez, de electricas caricias; Olhá-lo era ficar para sempre apoplectico, Absorvido p'ra sempre em dois mares de delicias. Causava uma magia o seu azul olhar, Parecia do haschich o sonho voluptuoso. Era feito da renda ethérea do luar... Que renda transparente a d'esse olhar formoso!
Depois saiu o noivo, e ó Crueldade ignara, Irradiára a razão nos olhos de Leonor, E a grande flôr divina, a flôr mimosa e rara Reconheceu no noivo o seu primeiro amor. Caminhavam os dois, gloriosos, triunfaes, Rodeados d'uma aureola etherea, luminosa, Entre os alegres sons dos sinos festivaes, Numa expansão d'amor profunda e victoriosa.
Harpa de Sylpho aereo a ressoar no vento, Caricia quasi etherea, o Verso é um desafogo... Mel na boca a sorrir, emquanto o soffrimento Sobre a nossa alma imprime os seus lábios de fogo! D'esse beijo profundo, as angustias e as dores, Se em imagens procura o artista convertê-las, Espinhos entrelaça em grinaldas de flores, E lágrimas combina em mosaicos d'estrellas.
Quando o metal está derretido, e á sua superficie a calda reflecte esse azul ferrete do céo, é quando álgum influxo da abobada etherea diamantina desceu e veiu dar-lhe tão assombrosa qualidade. Andergus fallava com uma confiança absoluta em Viriatho, e n'aquelle momento para o caudilho lusitano não guardava segredos.
Palavra Do Dia
Outros Procurando