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Atualizado: 29 de maio de 2025
Quem vai na campa alliviar o luto Se a vista alonga á amplidão aerea? Quem a copia de Deus rebaixa a bruto, E a mais que bruto a immortal, etherea, Celeste pomba, que em seu vôo a vida Em factos deixa ás almas esculpida? Não me embala inda Homero nos seus braços E me pinta nas mãos a natureza?
O retrato que nos deixou do rei D. Pedro V vale a melhor esculptura dos mestres, se é que a arte de modelar e fazer reviver a substancia etherea do sentimento humano não é superior ao talento d'animar o marmore e lhe insinuar as palpitações da carne. «Como morreu o rei?
... servir de falla Á dôr que emmudeceu seria personificada na formosura etherea e biblica de Manuela Rey. A Emilia das Neves, a grande tragica portugueza, vi representar no Porto todo o seu velho repertorio, a Joanna a doida, a Mulher que deita cartas, a Medea. Era uma mulher da Grecia antiga, apta para interpretar Sophocles e Euripedes.
Do seu corpo harmonioso, elastico, flexivel, Emanava uma essencia etherea, imponderavel, Como emana, em fragor penetrante, invencivel, Um perfume subtil d'uma seda impalpavel: Tinha a ardente magia Das sereias gentis da Andaluzia, Que têm gestos sublimes, E meneios risonhos Tinha a flexibilidade elastica dos vimes E a estrutura diáfana dos sonhos.
Do seio lhe rompia etherea chamma, Q' ante o Nume brilhando aos Ceos subia Inextinguivel lampada, que os annos Vão augmentando progressivamente. Formão á Deosa os seculos hum throno Mais que os rubins precioso, e mais segura Materia tem, que o sólido diamante. Tem cheio o rosto de Viveza, e graça, Que amor no humano coração desperta, Que encadêa a vontade, a alma levanta.
Mas uma vez... A noite era electrica, etherea, Luminosa, explendente, Adquirira voz e sonhos a Materia... O aroma era mais suave... o luar era mais quente... Sentiam-se sonhar embriagadoramente Lirios, como D. Juans, rosas, como as Ofélias, E até o proprio ar tinha uma voz gemente Ao beijar, soluçante, as rosas e as camelias.
Ora perto vivia uma galante rosa, Etherea, virginal, Que tinha um lindo collo, amava, era nervosa E a quem fazia mal, Aquelle uivar sinistro; a ponto de em desmaios Pender a fronte ao chão! Saíram pois á rua impavidos lacaios E foram dar no cão. Ha no mundo um rafeiro, um velho cão esfaimado, O povo soffredor, Que ás vezes vae ganir, com fome, o seu bocado Ás portas d'um senhor.
Historia? dizes bem; porque tem muita verdade, ao menos a verdade da arte. Nunca te fallaram n'isso? Admira! Foi tão notorio. Quem a não conheceu! Bella, como era, ninguem podia fital-a sem experimentar o pasmo da admiração. As linhas do semblante tinham uma irradiação etherea, perdiam-se no ár. Era uma visão suspensa, a incarnação de um sonho indizivel de amor.
E introduzindo a chave no portal Murmurou entre dentes: «Tal e qual... tal e qual!... Guisados com arroz são excellentes.» Nasceu a lua. As folhas dos arbustos Tinham o brilho meigo, avelludado Do sorriso dos martyres, dos justos. Um effluvio dormente e perfumado Embebedava as seivas luxuriantes. Todas as forças vivas da materia Murmuravam dialogos gigantes Pela amplidão etherea.
O astro do dia, erguendo-se phantasticamente das salsas, escumosas ondas em que parecera mergulhado, havia desfeito as obscuras brumas, que lhe empanavam o brilho, espargindo sua luz etherea pelo espaço infinito. Tudo rejuvenescia, ao seu halito bemfazejo!
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