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Atualizado: 25 de julho de 2025
Ha de alumiar-m'a a lampada da sepultura. Isto em mim é o horror das trevas eternas, sem mais luz nem esperança! Ora, vem cá, filho! tornou com extrema maviosidade a esposa, tomando-lhe as mãos, e aconchegando-as do peito Não desprezes a luz que o céo te manda nos olhos carinhosos da tua netinha. Verás que vida nova se nos faz na velhice. Has de sentir o que é consolar-se a alma perdoando.
Todavia todos os partidos são máos, e nenhum póde, relativamente á questão presente, socegar a alma. Ainda não encontrei fiel que se me confessasse impassivel ao horror das penas eternas, quando pensava n'isso. E tambem não encontrareis incredulo que não haja confusamente sentido a precisão de sobreviver a si proprio, e não haja suspirado pela justiça do céo, vendo as iniquidades da terra.
Depois, pouco a pouco, fôra-se limpando da sua simplicidade primitiva e tomando pé na encapellada torrente parisiense. Comtudo conservava o fundo de lhaneza natural, que lhe dava um certo cunho d'originalidade, e lhe valia um verdadeiro successo junto das mulheres, as eternas curiosas. Tinha poucos ou nenhuns amigos.
Lembra-se, pois, da minha docilidade e adivinha quanto eu desejaria agora podel-o seguir humildemente nos seus preceitos e nos seus exemplos, em poesia e philosophia como outr'ora em grammatica franceza, na comprehensão das verdades eternas como em outro tempo no entendimento das fabulas de La Fontaine.
Eu quero vos mostrar serenamente, Como um ascéta antigo, solitario, A perspetíva ingente Da vida este Calvario... Tendes olhos de vêr. Olhai... Ao fundo, Nas bôcas tenebrosas das cavernas, Não vislumbráis um turbilhão imundo De larvas, num grasnído gemebundo Feito de raiva e maldições eternas? São os ladrões, ferozes valdevinos, Cujo instinto são odios e sangueiras!
Oh s'eu podera Gastar agora umor de Carpideira, Noite, e dia regára o teu sepulcro. Tu es digno de lagrimas eternas. Eroi sempre invensivel, que fizeste Notar teus aleivozos inimigos, Se venserte quizeraõ, c'o a infame, C'o a dezonroza marca de cobardes; Varaõ constante, que arrostaste os lanses, Qual aguia majestoza arrosta os ventos.
Se eu sou grande peccadora, dae-me as penas eternas da outra vida, se lá não ha memoria das amarguras d'este mundo! Dae-me o outro inferno por este, e eu darei sempre louvores á vossa misericordia!... Não me escuta! bradou Carlota com desesperada indignação, querendo arremessar a cruz. Filha!
Seria uma recompensa e não um castigo. Assassinou meu pae, entregue ás preoccupações da carne, quando seus peccados mais vivazes estavam, como as flores na primavera; e quem sabe, a não ser o céu, que contas daria ao Creador? as penas eternas, de certo, não o pouparam. Seria uma vingança immolar este scelerado, quando a sua alma deve estar pura, quando está preparado para a sua ultima viagem? Não!
Como do meio do profundo Oceano Costuma alçar-se desmedido escôlho, Que vê quebrar-se nas eternas bazes, Já languida, e sem força onda espumante: Se olha do cume as voadoras nuvens, E os ressonantes tumidos chuveiros, Se ouve o horrendo fragor do accezo raio, Sereno permanece, e sente apenas Que a triste escuridão nas faldas pousa; E onda, e vento debalde a baze açoita.
JUDAS, que permaneceu por longo tempo com o olhar erguido para o ceu, a voz muito enfraquecida: Vem o dia a nascer das regiões eternas. Depois de ter lançado as iras justiceiras, O grande firmamento agora é mudo e quedo. Na penumbra, os chacaes regressam ás cavernas, E vão pedir a noite ás fendas do rochedo As aves agoureiras.
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