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Atualizado: 16 de julho de 2025


E a Noite escuta, empallidece, Um murmurio de voz esvoaça numa prece: Flébil, o ar magoando, Idillios suspirando, Duma estrella que nasce ao por-do-sol O canto chóra... lagrimas sem fim! A alma dum rouxinol Sonha com Bernardim. E desfez-se, apagou-se Em ondas de saudade o olor mais doce... Subito, heroico de saudades, Um canto accorda, funde o bronze das Edades!

Se os que me viram cheia de graça Olharem bem de frente para mim, Talvez, cheios de dôr, digam assim: « ela é velha! Como o tempo passa!...» Não sei rir e cantar por mais que faça! Ó minhas mãos talhadas em marfim, Deixem esse fio d'oiro que esvoaça! Deixem correr a vida até ao fim! Tenho vinte e tres anos! Sou velhinha!

Cecilia demorava-se porém pouco tempo junto d'ella, e pouco tempo em toda a parte. Lembrava uma avezita prisioneira, quando, ao amanhecer de um dia de sol desanuviado, após longos de nuvens e de chuva, bate as azas, salta de poleiro em poleiro, esvoaça de encontro ás grades da gaiola, e ensaia de novo o canto, havia muito interrompido.

O leitor, que esvoaça em regioens diaphanas onde se não condensam vapores crassos de historia, dispensaria que a inspiradora das suas lyricas lhe referisse chronologicamente os annaes de D. João VI no estylo flatulento de mestra regia bem saturada da philosophia do historiographo snr. Moreira de , ou qualquer Niebuhr da sua estôfa.

Quando o sol no horisonte se retira Esvoaça em redor de mim sósinha; Tambem esta alma, soffrega, mesquinha Por ti enfeitiçada geme, expira. Ella na espuma branca, qual arminho Foge no mar á raiva dos açores Não perdendo a lembrança do seu ninho tu na primavera dos amores, Como vibora occulta em rosmaninho, De mim te olvidas na estação das flôres. *Garibaldi*

E então seria que no espirito apocalyptico do mestre, na mente do magnanimo doutor em extase, de repente, como um estalo, como um abcesso que rebenta, como um inchaço que estoira, lhe veiu a idéa de que a andorinha poetica explicava satisfactoriamente o operario faminto, e que evidentemente nada mais semelhante diante dos olhos da sciencia a um carpinteiro com mulher e oito creanças ganhando tres tostões por dia, do que a avezinha innocente que esvoaça em torno de gothico balção, ou paira no vergel, bebendo a perola matutina do orvalho no calice da rosa!

Oh chimera, que passas embalada Na onda de meus sonhos dolorosos, E roças co'os vestidos vaporosos A minha fronte pallida e cançada! Leva-te o ar da noite socegada... Pergunto em vão, com olhos anciosos, Que nome é que te dão os venturosos No teu paiz, mysteriosa fada! Mas que destino o meu! e que luz baça A d'esta aurora, igual á do sol posto, Quando nuvem livida esvoaça!

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