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Atualizado: 8 de junho de 2025
Não paſſa muito tempo, quando o forte Principe, em Guimarães eſta cercado, De infinito poder, que deſta ſorte, Foy refazerſe o immigo magoado: Mas com ſe offerecer aa dura morte, O fiel Egas amo, foy liurado. Que de outra arte podêra ſer perdido, Segundo estaua mal aperçebido.
Hum dia que prègando ao pouo estaua, Fingirão entre a gente hum arroido, Ia Christo neſte tempo lhe ordenaua, Que padecendo foſſe ao Ceo ſubido: A multidão das pedras, que voaua, No Santo dâ ja a tudo offerecido, Hum dos maos por fartarſe mais de preſſa, Com crua lança o peito lhe atraueſſa.
Cinco vezes a Lũa ſe eſcondêra, E outras tantas moſtrâra cheio o rosto, Quando a Cidade entrada ſe rendêra, Ao duro cerco, que lhe eſtaua poſto. Foy a batalha tam ſanguina & fera, Quanto obrigaua o firme proſupoſto: De vencedores aſperos, & ouſados, E de vencidos, ja deſesperados.
Na praia hum regedor do Reino eſtaua, Que na ſua lingoa Catual ſe chama, Rodeado de Naires, que eſperaua Com deſuſada feſta o nobre Gama: Ia na terra nos braços o leuaua, E num partatil leito hũa rica cama Lhe offereçe em que va, costume vſado, Que nos hombros dos homẽs he leuado.
Maſtigão os caualos escumando Os aureos freos, com feroz ſembrante, Estaua o Sol nas armas rutilando, Como em criſtal, ou rigido diamante: Mas enxergaſe num & noutro bando Partido deſigoal & diſſonante Dos onze contra os doze: quando a gente Começa a aluoroçar ſe geralmente.
Aqui os dous companheiros conduzidos, Onde com este engano Baco estaua Poem em terra os giolhos, & os ſentidos Naquelle Deos, que o mundo gouernaua Os cheiros excellentes produzidos, Na Panchaia odorifera queimaua O Thioneû, & aſsi por derradeiro O falſo Deos adora o verdadeiro.
Mas aquelle que ſempre a mocidode Tem no roſto perpetua, & foy naſcido De duas mãis: que vrdia a falſidade, Por ver o nauegante deſtruydo: Eſtaua nũa caſa da Cidade, Com roſto humano, & habito fingido Moſtrandoſe Chriſtão, & fabricaua Hum altar ſumptuoſo que adoraua.
Pouca tardança faz Lyeo irado Ne viſta deſtas couſas, mas entrando Nos paços de Neptuno, que auiſado Da vinda ſua, o eſtaua ja aguardando: Aas portas o recebe, acompanhado Das Nimphas, que ſe eſtão marauilhando, De ver que cometendo tal caminho, Entre no reino dagoa o Rey do vinho. O Neptuno, lhe diſſe, não te eſpantes.
Pera julgar dificil couſa fora, No çeo vendo, & na terra as meſmas cores, Se daua aas flores cor a bella Aurora, Ou ſe lha dam a ella as bellas flores: Pintando eſtaua ali Zefiro, & Flora As violas da cor dos amadores, O Lirio roxo, a freſca Roſa bella, Qual reluze nas faces da donzella.
Ouue fogo como terra de tiros e luminarias, teue o ar suas quenturas suas fogagens as aguas Veyo Rompendo a menhan e cuido que nam chegâra se lhe nam dera licença o sol que escondido estáua Levaram ancora todas despediramsse de Almada emquanto a alma do pouo se despedio da sua alma Fiseram as cortesias a Pallacio, que chorâra se a Capitania nam fora cõ o pano tomar lhe as lagrimas
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