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Perguntas d'onde vem a timidez estranha, Este quasi terror com que te fallo e escuto, Como se a sombra hostil d'uma grande montanha, Que se erguesse entre nós, me cobrisse de luto. Ignoras a razão d'este absurdo respeito Com que te beijo a mão, que estendes complacente, Fria do ardor que tens concentrado no peito, Que mão fria é signal de coração ardente.

me ensinaste a trilhar o caminho da virtude e da honra; agora que minha morte tornou-se necessaria, ensina-me a morrer. Oh! Céo! Que escuto?... Deve por ventura a morte ser inspirada por insano impeto d'alma? E julgas-me tu tão vil que não possa tomar inabalavel resolução? Não é a morte agora para mim o menor dos males que me espera? Não é o meu unico recurso? Responde! Ah! tu te calas...

Descançai, filhos! bradou um condemnado, que se me figurou, no tom de voz, ser um dos patriarchas do abysmo Não profirais essa palavra horrida. Ahi sôa em vossos pobres seios um ecco das maldições da terra, e não palavra descida do céo. Ha mais de mil annos que padeço, e oro, e escuto o céo, e não ouço a resposta. Oremos, oremos sempre!

E os peitos deshumanos Resentiam mudanças; Deixavam os Romanos Escorregar as lanças. E a noute ali ficou... Assim lembrando o Ceu! Quando Jesus morreu, Do lenho emfim voou. Ora eu mulher! que creio. Que a Vida sae das lousas, Eu que nos astros leio E adoro a alma das rosas! Que sei que o que hoje existe Foi nuvem, flor, cypreste... E escuto essa voz triste A tua voz celeste!

Emquanto em torno d'ella, Ao norte, ao leste, ao sul, Refulge tanta estrella Pela amplidão do azul, Tu vêl-a solitaria, Em paz cruzando o céo, Como urna funeraria D'um mundo que morreu!. Ali não ha vida!... Ali não ha calor!... N'aquella luz, vertida Em lagrimas de dôr, Ha tristeza e lucto, E confrange-se e doe O coração, se escuto Mulher, porque isso foi!...

Que tumulto é este? que escuto? Parece ser o povo de Roma... Oh! céo, approxima-se deste palacio... Ouço os gritos do povo em revolta. Ai de mim! o que terá acontecido!... Nada receies; nós somos os unicos que estamos seguros neste palacio indigno. Cresce o tumulto. Ah! infeliz! talvez que Néro esteja em perigo... Mas que vejo?...

Não cuide v. excque eu fiz atraz á vista da verdade despoetisada, e feia como dizem os pessimistas que ella é, vista á luz da razão pura; vejo, porém, que se vão fenecendo as flôres da minha imaginação á maneira que escuto e pondero, com religiosa crença, as palavras que v. excme diz, e as que me disse o bom ou funesto despertador da minha razão, que dormia acalentada nos braços da poesia.

Vossos cabellos ai! chovem como oiro, á noite! como fios de horror da teia do mistério... Do cabello, o esplendor do oiro esteril, é aério c'mo de arachnideo sonho ou de siderio tecto cinzelado no olhar um reflexo de insecto no frio vôo num ar de somno e oiro e luto... Avalanches de tédio em seu cabello escuto!...

Escuto estes desenhos como a um homem, do campo que diz, sem querer, coisas mais importantes do que o que está a contar, e que põe tudo á mostra sem dar por isso. Atravez d'estes desenhos sigo grafologicamente o meu instincto á espera da minha vontade, a minha querida ignorancia a aquecer ao sol e a transformar-se na minha vez na terra.

Se fôra rei daria o throno, a gloria, A c'roa, o manto, a fama, a patria, a historia, O paço, as cortesãs e o sceptro bello, Não por dormir um somno d'innocencia No teu regaço, em morbida indolencia, Mas para me enforcar no teu cabello. Se escuto ao longe a timida harmonia Da tua voz vibrante, modulando Um cantico d'amor, ou suspirando Em requebros profundos d'agonia;

Palavra Do Dia

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