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Atualizado: 12 de julho de 2025
Os duendes das suas visões nocturnas nas margens do Cavado sangravam-no. Era melancolico e magro como um galgo doente. A sua paixão grande, não fallando na falta de dinheiro, era Felizarda. Ganhava tres tostões na escrivaninha da camara, e devoravam-no aspirações a ter cavallo e carrinho. Entretanto, andava pelas casas a recitar a poesia de Palmeirim: Que poeta que não era Da linda Ignez o cantor;
E quando a Ermelinda sahiu, a D. Clementina sentou-se a uma escrivaninha, fez um pequeno bilhete n'uma calligraphia miuda e redondinha, e chamando a Pulcheria: Toma, vae levar isto ao hotel, ao Snr. commendador. Ao Snr. commendador! Sim, então, fica-te ahi pasmada se te parece!
Venceslau entrou na modestissima sobre-loja onde morava na calçada do Caldas; e Eduardo, recolhido aos confortos do seu gabinete no hotel-francez da rua de S. Paulo, sentou-se á banca da escrivaninha, e escreveu vinte e sete vezes a palavra Julia, inflorando as hastes do J e do l com recortes de muito ingenho.
Mas a sua indignação cresceu quando viu o Arthur Couceiro, um empregado da repartição, na ausencia do seu chefe, erguer-se da sua escrivaninha, vir familiarmente junto do réo, dizer-lhe com melancolia: Ah, João, que rapaziada, que rapaziada!... Mas a coisa arranja-se, verás! João tinha encolhido tristemente os hombros.
Aproximaram-se de um riquissimo e formoso movel, que serviu de escrivaninha, onde Arthur, em pé, dictou, o que Anna escreveu com punho firme.
O procurador descarregou violento murro sobre a escrivaninha. Mais rasoavel! exclamou elle. Póde-se ser mais rasoavel do que isto? Você, que empresta dinheiro a vinte e a trinta por cento, acha caro noventa contos de reis comprados a troco de nove?! Pois sim, mas isso não é dá cá, toma lá... O dinheiro é do rapaz e elle é que continua sendo senhor d'elle... Não me venha com cantigas!
Que diz elle? Vamos de passo. Indaguei primeiro quem tinham sido os officiaes da escrivaninha de Miguel de Vasconcellos. Nomearam-m'os todos; e eu, logo que ouvi o nome de um, recordei-me de que o homem em quem eu dera os cachações era parente do tal. Ora este tal, que foi muito da confiança do ministro, conhecia-o eu como as minhas mãos.
Vi a pé todas as criadas, menos a portadora do bilhete. Reviveram as minhas suspeitas. Entendi que a infame não tinha animo de confrontar-se commigo, depois da traição. «Procurei entre os colchões a escrivaninha. Lá estava tudo como eu o deixára, e ao pé os massos das cartas de Vasco. «Não me deitei. Estive toda a noite accumulando conjecturas, qual d'ellas mais desgraçada.
Lembra-me que ella reparou n'isso. Tambem se deteve diante de um retrato de minha mãe, que tinha sido formosissima, e deante da minha escrivaninha, coberta de livros e de cartas. Mas, com discrição cheia de graça, passou, sorrindo, sem tocar nas cartas. Eu era feliz! Desprezava quantos não eram eu, porque ella os não amava! De longe e de cima olhava o mundo.
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