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Atualizado: 12 de julho de 2025
Á ilharga d'esta escrivaninha havia outra em que trabalhava um homem de barba e cabello preto: era o antigo caixeiro do estabelecimento, Pedro de Sousa. Em frente d'esta escrivaninha havia ainda outra, em que um rapaz, de bigode, parecia tomar notas. Era o Francisco, o segundo caixeiro da casa.
Ainda mal se tinha perdido nas escadas o som dos passos de Mr. Richard e o dos latidos de contentamento do Butterfly, impaciente de liberdade, já a carta do correspondente de Londres, descrevendo uma parabola, vinha caír na escrivaninha ao lado de Manoel Quentino, e Carlos accendia novo charuto e dispunha-se a seguir o exemplo paterno.
Um calor abafadiço pesava sobre a cidade baixa. A loja, que o filho e successor de Antonio Maria Pereira acaba de transformar alargando-a, tinha uma só porta e a montre. Sobre o balcão havia uma grande agglomeração de livros e folhas impressas. Ao fundo da loja, de pé a uma escrivaninha, estava um homem que, ouvindo perguntar pelo sr. Antonio Maria Pereira, levantou a cabeça. Era elle.
Augusto occupava os seus vagares sentado á escrivaninha, de testa sobre o punho, relendo o seu Soares de Passos; fóra, o sol já quente dos fins de abril fazia rebrilhar o lageado do largo; não passava ninguem; e só quebravam o silencio as martelladas nas obras do doutor Pereira. Amelia tardava.
Tambem ficaram asseiadas! Pois estas apolices... E o maldito cão a afocinhar-me na agua aquella minuta!... Passa fóra! Eh!... passa fóra, tratante. E voltando á escrivaninha pôz-se a coordenar outra vez os papeis. Ó Manoel Quentino perguntou-lhe Carlos já da janella quem é aquella rapariga que está aqui defronte no terceiro andar? Aquella cara é nova para mim. Eu sei lá d'isso, homem?
Cerca encontrou a classica escrivaninha japoneza, a caixa com os pinceis, com a gota de agua n'um deposito metalico, com o pedaço de tinta negra e com a loisa onde esta se prepara. Mãos á obra. O pincel voava em curvas humoristicas; a mãosinha inspirada corria, pullava de alto a baixo, ponto aqui, rabisco alli, traduzindo a impressão propria com habilidades prodigiosas.
Disse que não podia ir á escrivaninha, porque estava lá o senhor corregedor respondeu com firmeza mestre João e tambem me recommendou que não lhe escrevesse v. s.^a, senão de Coimbra, porque, se seu pae soubesse que o menino cá estava, ia tudo razo lá em casa. Ora ahi está. E não lhe fallou nos criados de Balthazar? Nem um pio!.. Lá na cidade ninguem já fallava n'isso hoje.
Amaro, escutando Natario, arrumava atarantadamente, com as mãos tremulas, papeis no gavetão da escrivaninha. E agora?... perguntou. Agora? exclamou Natario. Agora é esmagal-o! Amaro fechou o gavetão, e muito nervoso, passando o lenço pelos labios seccos: Uma assim, uma assim! E a pobre rapariga, coitada... Casar agora com um homem d'esses... Um perdido!
A esposa de Eduardo, trémula, offegante, e incendida de febril anciedade, disse entre soluços: Olha que venho afflictissima... Deixa-me respirar... Depois que Eduardo sahiu, fui á escrivaninha d'elle, e achei, pela primeira vez, uma gaveta fechada. Como ando muito suspeitosa de que elle corteja a tua prima Nazareth, desconfiei que n'aquella gaveta devia estar alguma carta d'ella...
Manoel Quentino, que tinha bem fundados motivos motivos, que o leitor deve prever quaes fossem para não julgar de instante necessidade pôr Carlos Whitestone ao corrente das noticias commerciaes, abriu comtudo a escrivaninha e, procurando a carta em questão, levou-a a Carlos, não podendo disfarçar um sorriso, ao qual este correspondeu com ligeiro movimento de hombros.
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