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Atualizado: 21 de junho de 2025


Enforcado não. Lembra um palhaço.

Palraram, discorreram, entre si as comadres e as visinhas ácerca d'aquella novidade, e acabaram por decidir, como verdadeiras pêgas curiosas, que o caso merecia exame. Subiram a encosta. Quando chegavam acima, rompia ainda pallido o primeiro raio de sol. Soltaram um grito de susto, e ataram as mãos na fronte! O espantalho era um homem enforcado!

O enforcado, com os longos dedos descarnados, alargou o da corda que ainda lhe laçava o pescoço e declarou muito serena e firmemente: Senhor, eu tenho de ir convosco a Cabril, onde vós ides. O cavaleiro estremeceu num tam forte assombro, repuxando as rédeas, que o seu bom cavalo se empinou como assombrado tambêm. Comigo a Cabril?!...

O povo murmurava, e dizia que não havia de ser enforcado o escudeiro. Pobre povo, n'aquelles dias, se tentasse tirar das mãos d'um juiz o seu instrumento inauferivel, o carrasco! Bernardo foi condemnado á pena ultima; Ergueu-se uma forca nas proximidades do delicto, entre a casa do juiz, e a de Francisco de Lucena. Eulalia exaltára-se no martyrio até causar receios de loucura.

Estava afflicto, quasi apopletico, com o laço da gravata a apertar-lhe a garganta, como a corda d'um enforcado. Aquelle casaco pesava-lhe nos hombros como uma armadura d'aço de D. João II. Abriu-se a porta do gabinete e appareceu a tia Anna vestida de senhora. Oh! Os pés estorciam-se-lhes nos sapatos, o chapéo cahia-lhe para a nuca!

E o azemel que por ella fosse, e a d'esta guisa não pagasse, que pela primeira vez fosse açoutado e talhadas as orelhas, e pela segunda fosse enforcado: e outra tal pena mandava dar ao lavrador que não empalhasse toda a palha que houvesse.

Quatro braços possantes seguraram o alcaide, mais lembrado de que era homem do que fidalgo: Affonso Darga e uns dous monges, que o quizeram cobrir com o corpo, foram repellidos em um abrir e fechar d'olhos. Ao pelourinho, ao pelourinho! gritou um dos mesteiraes arvorados em justiceiros. Açoutado e enforcado!...

Um d'elles era um bello rapaz, de olhar ousado e scintillante, que tivera a audacia de chamar meretriz áquella mulher que vivera no regio palacio, conspirando contra a patria e contra o esposo, que era então rei de Portugal. Foi enforcado. N'aquella noite de outubro, uma creatura celeste, depois de muitas allucinações e muitas lagrimas, caíu sobre o sólo, beijando uma gotta de sangue.

Então o enforcado empurrou D. Rui vivamente dos degraus para a escuridão da avenida. E , com um modo urgente, dominando o cavaleiro, exclamou: Senhor! Convêm agora que me deis o vosso sombreiro e a capa! Vós quedais aqui na escuridão destas árvores. Eu vou trepar

Por cima, dois corvos dormiam quietos. ¿E agora que mais quereis? perguntou D. Rui, começando a calçar as luvas. Sumidamente, do alto, o enforcado murmurou: Senhor, muito vos rogo agora que, ao chegar a Segóvia, tudo conteis fielmente a Nossa Senhora do Pilar, vossa madrinha, que dela espero grande mercê para a minha alma, por êste serviço que, a seu mandado, vos fez o meu corpo!

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