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Atualizado: 24 de junho de 2025
Mas, dir-se-ha, assim como a desvinculação, o livre movimento da propriedade, produziria a dissolução das fortunas e das familias patricias, tambem esse movimento elevaria, como já eleva, outras familias, crearia, como já cria, outras fortunas, e uma especie de aristocracia movel e pessoal substituiria a hereditaria como elemento de resistencia e equilibrio.
Ouvi chorar a noite porque a orgia lhe roubara o silêncio, o companheiro. Quando o céu lhe acendeu suas estrelas e no seu negro manto esmoreceu todo o brilho que o sol cria na terra e toda a formosura que ele afaga, na benigna hora recolhida em que a noite murmura a sua paz e acorda em seu mistério as orações que nos prendem a Deus e aos seus mandados e nos revelam aquilo que sustenta o coração, quanto o eleva e quanto o enternece, quanto lhe abranda a mágoa e o incendeia, e quanto o arrasta exangue em seus lamentos nessa hora bemdita,
Que ora se eleva a um mundo altivo e coruscante E logo gera um mal que a Gloria não redime? Elle era um diplomata, um patriota, um merito, Podia ser tambem um nobre benemerito Levando o Povo Luso ás concepções do Justo, Se em vez de ser feroz, de ter um genio adusto Voltasse ao sentimento um coração suave. Julgou que ser tyranno era o mister mais grave Do ministro de um rei!
Quanto melhor não fôra que tivesse tratado simples e puramente da sua viagem no interior d'este continente? deixasse viver em paz os pobres traficantes? não tratasse tanto de uma ephemera superioridade, que hoje eleva para amanhã abater? e finalmente tratasse mais da Biblia, como palavra descida do céo...
Passâmos pelo mundo, e nada aqui tem dura Que até o proprio amor muda com a ventura; Porque é problema ainda occulto aos pensadores Se dá o amor fortuna, ou se a fortuna amores. Um principe decáe? somem-se os que os adulam; Um mendigo se eleva? os amigos pullulam.
Quanto lá da montanha aos céos se eleva, Se entre os vermes do pó que o vento leva, Me banha a mim tambem na luz amiga. Se te amo, flôr? Sem ti, que noite escura, Meu céo, meu campo em flôr, meu dia e tudo! Diga-te a noite minha se te illudo, Se em vida já sem ti, sonhei ventura!
Que gerações as de hoje! Nem obras, nem instinctos! Vontades de cera, gibbosas de subserviencia, nem a Morte as eleva! Infimas creaturas! Almas assim denunciam esteios molles...
Ainda em curvo outeiro, ao fim da senda Que serpeia do monte ao fundo valle, Sobre o marco de pedra a cruz se eleva, Como um pharol de vida em mar de escolhos: Ao christão infeliz acolhe no ermo, E consolando-o, diz-lhe a patria tua
Os meus olhos abrigam como um templo, Tua divina Imagem que os eleva E os enche de purêsa e santidade; São os meus olhos intimos, aqueles Que entre as nuvens avistam, certas horas, Azas de Anjos, relampagos de Deus, E não meus pobres olhos materiaes Na côr, nos formas vãs crucificados. E tu vives e falas nesse mundo, Ao pé do qual meu corpo de tragedia
Nunca em amor damnou o atrevimento; Favorece a Fortuna a ousadia; Porque sempre a encolhida covardia De pedra serve ao livre pensamento. Quem se eleva ao sublime Firmamento, A estrella nelle encontra, que lhe he guia; Que o bem que encerra em si a phantasia São humas illusões que leva o vento.
Palavra Do Dia
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