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O duque e o rei eram inimigos velhos; e aos odios antigos vinham juntar-se agora as intenções, rebeldes em um, tyrannicas no outro.

Mas o duque seu padre, e o conde d'Ourem seu irmão anojados muito de seu proposito, não o podendo d'elle desviar faziam com El-Rei que em muitas cousas o desfavorecesse. Especialmente não o ouvindo as vezes que o conde requeria e desejava.

D. João II, extraordinario em tudo, preparava para a celebração d'aquella solemnidade as mais apparatosas festas, servindo-lhe de modelo as de seu tio o duque de Borgonha, em Lille. A côrte estava então em Evora, porque de Lisboa a trazia afastada a peste. No paço da velha cidade transtagana, faltava uma casa apropriada para banquetes e consoadas. Não era uma difficuldade.

Demittido, desencadearam-se contra elle as malevolencias do concelho, onde nunca praticara erro de officio, que não dirigia, nem extorsão, que não precisava. Retirou-se para o Porto, onde chegou na memoravel noite da resistencia á contra-revolução de 9 de Outubro de 1846. Associou-se ao motim popular que prendêra o duque da Terceira.

Exceptuados os gremios palurdios d'algumas boticas de provincia, ninguem hoje repete semelhantes atoardas. Quando quizeram por odio politico enlamear a reputação immaculada d'um duque, desembéstaram-lhe o venabulo ao rosto sereno. O aleive cahiu então, e levantou-se agora na indiscreta obra mexeriqueira da snr.^a Rattazzi.

Citarei, ao acaso da memoria: o palacio da marqueza de Niza, a Xabregas, fundado no seculo XV pela rainha D. Leonor; o palacio chamado dos Patriarchas, o de Pessanha e o do conde de S. Miguel, á Junqueira; o do marquez de Pombal ás Janellas Verdes; o do conde de Carvalhal na Rocha do Conde d'Obidos, famoso outr'ora pela collecção das suas mobilias; á Cotovia o do conde de Ceia e o do conde de Povlide; no Calhariz os de Braancamp, do duque de Palmella e do marquez de Olhão; o do marquez de Castello Melhor e o do conde de Lumiares, no antigo Passeio Publico; na collina do Castello o do marquez de Ponte de Lima, o do marquez de Alegrete, o do marquez de Tancos; no Campo de Santa Clara o do visconde de Barbacena, o do conde de Resende, o do marquez de Lavradio, e um pouco mais para leste o do conde da Taipa; o do visconde da Bandeira, a S. Domingos; e finalmente o do marquez de Borba, o do conde de Almada, e o do morgado de Assintis, cujo theatro era o mais sumptuoso entre todos os numerosos theatrinhos particulares que havia em Lisboa no principio do seculo, como o do barão de Quintella, o do visconde de Anadia, o do conde de Almada, e o do conde de Sampaio.

Além disso contem mais dois, sendo um o do principe regente depois D. Pedro II, e o outro do autor da obra. 485 Retrato do principe D. Theodosio, duque de Bragança, filho de D. João IV, mallogrado herdeiro do throno. Vem na obra do Dr. Manuel Luis, jesuita, intitulada: Theodosivs Lvsitanvs sive principis perfecti vera effigies... Eborae 1680.

Por isso, em quanto perseguia o prior do Crato, tentava por escripto persuadir D. Catharina de Bragança que cedesse de todo o direito á corôa, contentando-se com ficar o duque senhor do Brazil, onde poderia tomar o titulo de rei, e em Portugal com a administração perpetua do mestrado de Christo. A duqueza, porém, na sua resposta regeitou estas offertas por si e por seu marido.

Então o povo de Lisboa começou a alborotar-se, e depois de muitos tumultos e desordens proclamou regente e defensor do reino o duque de Coimbra.

Desde esse momento D. Branca deixou de ser um segredo da alma do monge, que, tendo a rogos do provincial Frei Antonio da Assumpção acceitado a guardiania do convento de S. José de Ribamar, mais que nunca se afervorou no empenho de retirar-se á serra da Arrabida, desde que percebeu as allusões do duque de Aveiro e de D. Diogo de Lima aos poucos annos da sua mocidade vividos na casa do infante.

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