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Quando a Doroteia saiu com o pequeno, para o levar

O lavrador depô-lo nos braços da Doroteia, com mil cuidados, e depois ele mesmo ajudou as mulheres a ajeitar o pequenino, em termos que fosse bem quente. Roda forte, ouves? E diz a tua mãe que eu de tarde por apareço, p'ra ver isto do ajuste. A rapariga saiu. E como o lavrador desse que tinham ali ficado os farrapos, gritou para a rapariga: Ó D'roteia! espera que inda ficou isto.

Um raio venha que a parta! rogou do lado o pastor. Ora vês um estafermo que precisava que a matassem! O José Tomás pôs-se a rir muito, fitando aquela gente. Uma forte impressão de piedade estampava-se em todos os rostos. Ó Doroteia! chamou então um dos do grupo. Traz aqui o menino. Um pai deve sempre beijar o seu filho. Traz o pequeno, ó rapariga.

E como se sentisse agarrado, e visse que acudia mais gente, o pobre lançou-se por terra, de joelhos sobre a neve, as mãos erguidas, impetrando a chorar que lhe dessem o seu filho... A Doroteia cobrou ânimo, ao ver-se rodeada de gente. E fez-se luz no seu espírito, quando reparou que os trapos do enjeitadinho eram reconhecidos pelo doido que os estava mirando, a rir-se...

Mas espera, que o melhor da festa é que o homem tão depressa dizia isto, como dizia que o filho tinha nascido, que era muito lindo, que onde ele o tinha escondido ninguém lho ia roubar. Ficaram-se um instante a mirar consolados a criança. A pobrezinha vagia, mamando com sofreguidão. Mas então sempre ele sabe do filho, reatou com interesse a Doroteia.

Ouves? não me dirás que diabo vens tu fazer? E deu um bofetão na filha, «para que soubesse dar o recado». A Doroteia pôs-se a explicar que a rapariga não tinha culpa. A irmã é que a mandara para levar a criança, porque ela, adoentada, fazia-lhe mal sair de casa assim cedo...

Ó Doroteia! interrompeu a mulher do moleiro, o menino e senta-te. Vou-lhe dar de mamar, que o pobrezinho há-de ter fome. A Doroteia passou a criança para os braços da moleira. Foi uma alegria ao verem-no sugar no peito, minúsculo, com os olhitos inda fechados. Meu rico anjinho, meu amor! A fome que o desgraçadinho tem! Quem seria a desavergonhada?...

Então pôs-lhe os farrapos ao ombro uns pedaços miseráveis de velha chita e a Doroteia partiu onde

Mas depois? inquiriu a Doroteia, voltando-se para o moleiro. Depois, dormiu , lhe demos da ceia e ficou. Mas dá-se o caso que o homem não pregou olho em toda a noite, sempre a malucar, num falatório pegado. «Que o filho era dele, que se a cabra da mãe teimasse em o enjeitar, ele ia dar parte

Conversaram sobre o caso, algum tempo. Até que a Doroteia, com pressa por causa da irmã, pegou outra vez na criança e abalou pela porta fora, direita

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