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Atualizado: 1 de junho de 2025


Dize-me: tremeste por ventura naquelle dia em que meu irmão cahia morto, victima de um crime necessario? E no dia em que proferiste a sentença de minha orgulhosa mãi, tua cruel inimiga, tremeste por ventura? Que escuto?... Como ousas recordar estas scenas infames, e execrandas? Não, eu não tingi minhas mãos nesse sangue que era tambem teu, tu, sim; o bebeste! Calei-me, é certo; calei-me obrigado.

Mas se esse homem, depois de ter dado pasto a maledicencia com o seu importuno quadro, me insultar na rua, no theatro, n'um passeio, o que hei de fazer senão bater-me? Pensa que um duello não serviria senão para augmentar essa maledicencia que nos assusta, esse murmurio que receamos. Sim, concordo; mas não vejo outro caminho. Dize-me, Fernando, tens confiança em mim?

Se assim é, e creio na informação que me deram, devo dizer-te que não encaras a tua posição com a lucidez que convem a minha filha, e que a tua honra exige. Dize-me a verdade, o que ha? Protestos de amor. De amor! como inexperiente fallas, conservas as illusões todas. Dás tu porventura credito aos seus protestos, como tu lhe chamas? Nem sei, senhor, o que devo pensar.

Dize-me: ha porventura pedras nojentas? Arrancou o pacho e uma physionomia de tumulo, onde os dentes surdiam pela carne dilacerada, rompeu dentre os trapos que a cobriam. Olha! olha p'ra mim!... Sahiram e atraz de todos, não tendo dito palavra, caminharam os pobres, curvos, descalços, resignados.

Deixemos isso, meu João, e dize-me: sempre partes hoje para Lisboa? Não. Demoro-me ainda por uns dias, não sei quantos... Bem! Folgo com a tua permanencia entre nós...

Elles que me não têm feito poucas terrafi... as... aquelles des... almados! Ora imagina! Desconfio até que... qué-rem pregar commigo n'uma casa... de... sa... saúde! Ora, dize-me, achas que se... ja razoavel? Que é que eu havia de fa... zer numa casa de saúde? Pois certamente, rico tio, e ahi está o motivo porque eu o não largo quando o tio fôr para baixo. Estão visitas. Vi... sitas!

Tu terás forças, minha filha, mas eu é que não as tenho! Dize-me terminantemente que não casas com esse rapaz, que não salvas teu velho pae da miseria, e tu verás o que eu faço... Não tenho animo para vêr os credores entrar por aqui dentro e pôrem-me fóra a mim e mais a ti! Não! quando elles entrarem, hão-de vir encontrar-me cadaver!

Pois bem, quero fallar-te agora de uns, que me parece teres descurado um pouco. Falla. Dize-me: tens ido ao escriptorio?... Ai, o escriptorio! disse Carlos, rindo Então era d'isso que me querias fallar? Bem longe estava eu de pensar no escriptorio. Tens ido? Eu não. Não! Ha bastante tempo que não vou, ha... mas... achas isso grande peccado? E pergúntal-o? Não é o trabalho um dever?

O annuncio é o seculo. Saber annunciar é saber viver. Quem melhor annuncia mais ganha. Dize-me se sabes annunciar, dir-te-hei quem tu és. Ha por ahi algumas raras pessoas a quem repugna a vaidade de se dizer no annuncio o que se não devia dizer, e mais do que se devia dizer.

Sinto no peito o seu abraço de despedida, o ultimo abraço, como elle disse a chorar. Tinha de ser!... E Helen Green, uma linda adolescente de dezasseis annos, muito enleada em Peregrina: Dize-me, mas a morte do Tio Manuel não prejudica a tua estada aqui, não é verdade? Não. Sei vagamente que posso emancipar-me.

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