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Atualizado: 12 de junho de 2025
Tambem o filho do Ceboleiro, quando trazia o espirito, dizia coisas tão bonitas, que nem um livro. A senhora não se lembra? Ora se lembra! Digam-me insistiu Henrique. Quem ha aqui na aldeia que faça versos? Versos! repetiu a D. Dorothéa, admirada. Ninguem, que eu saiba. Ó senhora! Então o João do Trolha? Não deita tão bonitos versos nos desafios?
A estas declarações, o rei percebeu logo que o rapaz não podia ser outro senão o menino que nascêra n'um folle, e tanto que perguntou: Digam-me: este rapaz não podia ir fazer-me um recado, levar uma carta á rainha minha mulher? Dou-lhe duas moedas de ouro por este pequeno trabalho. Quando vossa magestade quizer! redarguiram de prompto moleiro e moleira. Em seguida mandaram pôr a postos o rapaz.
Digam-me se ha em lingua alguma expressão de dôr mais completa do que a d'este soneto a que Anthero pôz o titulo de Despondency por não achar em portuguez um termo que rigorosamente correspondesse ao estado de resignada e tranquilla desesperança que elle traduz: Deixal-a ir, a ave, a quem roubáram Ninho e filhos e tudo, sem piedade... Que a leve o ar sem fim da soledade Onde as azas partidas a levaram...
Nem uma leve sombra passou pelo rosto aberto do excellente homem, quando a baroneza de Node deixou escapar, tão gravemente, deante d'elle, o classico proverbio: «não se falla em corda...» Ao contrario, insistiu até: «Se é escandalo, digam-me que é para o contar á Suzanna. Não poude vir por estar com uma enxaqueca; mas, em indo para casa, conto-lhe tudo.»
Não tinha Senéca pretenções a philosopho, mas era-o até sem querer, e a isto devia elle indubitavelmente o seu appellido, em cuja applicação não podemos deixar de reconhecer uma philosophia muito profunda; se não, reparem os leitores, e digam-me se não é bem admiravel a do povo, que, com a mudança d'um simples accento, marca o abysmo, que separa o philosopho da natureza do philosopho do estudo!
E digam-me se, com todo este mundo de informação, de discussão, de theorias, de projectos, de systemas, de opiniões, de imaginações, não é natural que o cerebro da Inglaterra esteja, n'esta questão da Irlanda, perfeitamente desorganisado. O meu está.
Agora sabem o porquê d'aquelles prantos, e digam-me se ella não tinha rasão, amante cinco annos, cinco annos embalada pela esperança de cada noite, ditosa pela realidade querida de cada dia, afeita áquelles olhos negros, áquelles cabellos louros, áquella melodia de palavras, que pareciam cantadas a um arpejo de anjos! Nunca ninguem chorou com mais amargura intima, penso eu!
E se não digam-me: onde estão as universidades, e o que faz essa que ha senão dar o seu grausito de bacharel em leis e em medicina? O que escreve ella, o que discute, que príncipios tem, que doutrinas professa, quem sabe ou ouve d'ella senão algum echo timido e acanhado do que n'outra parte se faz ou diz? Onde estão as academias? Que palavra poderosa retine nos pulpitos?
Por quantas maldicções e infernos adornam o stylo d'um verdadeiro escriptor romantico, digam-me, digam-me: onde estão os arvoredos fechados, os sitios medonhos d'esta espessura.
Digam-me, se, em taes condições, a vida de Caetaninha podia ser alegre. Não lhe faltava nada, é verdade, porque o padrinho era rico. Foi elle mesmo que a educou, desde os sete annos, quando perdeu a mulher; ensinou-lhe a ler e escrever, francez, um pouco de historia e geographia, para não dizer quasi nada, e incumbiu uma das mucamas de lhe ensinar crivo, renda e costura. Tudo isso é verdade.
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