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As lagrimas têm um condão mysterioso. Adoçam a adversidade terrestre, com a consolação extrema d'um futuro incerto. Assim eu podesse encontrar n'ellas o topico provavel para a medonha enfermidade moral que hoje me devora. Tudo creio impossivel. a tua presença me poderia ser, talvez, refrigerio momentaneo para o meu aturado martyrio, e doloroso esquecimento.

Numa palavra, minha querida amiga, se queres viver independente, feliz, alegre, satisfeita comtigo mesmo purga-te, manda vir da botica duzentas grammas de bom senso politico, que será a tua magnesia calcinada; fóra, fóra com essa bilis que te devora o organismo: estomago limpo e menos... chocolate aos srs. politicos.

Mas, ó felicidade! tão certo é que a fortuna protege os audazes: o dia amanhecera esplendido, o sol brilhava no céu como um rubi, e o calor do estio começava a cair como o halito ardente de uma forja. Primeiro dia de liberdade no amor! tu és tão saboroso como a guloseima que o collegial devora em segredo na sombra de um corredor ou n'um recanto da cêrca.

O coração é a viscera, ferida de paralysia, a primeira que fallece suffocada pelas rebelliões da alma que se identifica á natureza, e a quer, e se devora na ancia d'ella, e se estorce nas agonias da amputação, para as quaes a saudade da felicidade extincta é um cauterio em braza, e o amor que leva ao abysmo pelo caminho da sonhada felicidade, não é sequer um refrigerio.

Eu lhe digo... O mundo chama romantica uma mulher, como muitas mulheres, que os romances nos pintam. Por exemplo, uma virgem, que vive n'um sonho continuado; que anjos onde as mulheres prosaicas não vêem nada; que scisma em continuas tristezas, ao lado dos que vivem n'uma continua gargalhada; que busca a solidão, encosta a face pallida á mão direita, como a estatua da melancolia, e se devora incessantemente sem poder explicar o motivo por que se devora.

As brilhantes apparencias, a vida agitada, a variedade de impressões, as luctas incessantes, alimento da febril anciedade que devora certos espiritos, eram-lhe indispensaveis. Sob a influencia de taes estimulos, as suas faculdades entravam em acção. Não se contentava com os applausos da consciencia propria, precisava dos applausos do mundo. Para os conquistar tentaria esforços sobrehumanos.

Ao fuzilar das espadas juntam-se as detonações, a chamma fugaz dos tiros disparados á queima roupa, e os jorros de fogo que illuminam a frente das baterias. A atmosphera suffoca. Ao alento fumegante dos cavallos, nitrindo de colera, une-se a respiração abrazada dos homens, cujos olhos relampejam, cujo odio encanecido em momentos devora o adversario alçado deante d'elles.

Ó Deus, meu pae e abrigo! espero!... eu creio! No céo, se existe um céo para quem chora. Céo, para as magoas de quem soffre tanto... Se é do amor o foco, puro e santo, Chama que brilha, mas que não devora... No céo, se uma alma n'esse espaço mora. Que a prece escuta e encharga o nosso pranto... Se ha Pae, que estenda sobre nós o manto Do amor piedoso... que eu não sinto agora...

Que sua magestade, portanto, haja por bem engordar e deitar fóra a magreza que o devora, e tornar-se rijo, como qualquer dos seus soldados. Que sua magestade, como bom catholico, se digne implorar da providencia tão alta mercê. Que sua magestade, reinando por graça de Deus, não seja frouxo nem anemico.

Do rolo immenso a curva ameaçadora Investe, galga, apruma-se, desaba; E quando o turbilhão que o ar devora, Trovejando rebenta, Parece que á tormenta A terra não resiste e o mundo acaba.

Palavra Do Dia

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