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Atualizado: 6 de outubro de 2025


Ah! teus olhos crueis, limpidos, negros, baixos, Se um dia o sol morrendo, enoutecesse os ceus, Ser-me-hiam, mulher! como dois grandes fachos, Á luz dos quaes iria a ver se achava Deus! Hontem dormia á noute e, eis que desperto Sacudido d'um vento agudo e forte, Como um homem tocado pela Morte, Ou varrido d'um vento do deserto.

Mas troa a voz do monge, e, emfim, desperto O coração bateu. Eia, retumbem Pelos ecchos do templo os sons dos psalmos, Que em dia de afflicção ignoto vate Teceu, banhado em dôr. Talvez foi elle O primeiro cantor que em varias córdas, Á sombra das palmeiras da Iduméa, Soube entoar melodioso um hymno.

O coração pelos olhos Em terno pranto sahia, E no meu peito saltava: Disfarçado Amor, olhava Para mim a furto, e ria. Depois de passado tempo, A mim se chega, e me aballa; Desperto de tanto assombro: Elle bate no meu hombro, E assim affavel me falla. Sim, caro Dirceo, he esta A divina formosura, Que te destina Cupido; Aqui tens o laço urdido Da tua immortal ventura.

Ouça, senhora: Creio bem que, ante força vingadora, Me encontro n'esta salla; e é bem certo Que, seja p'lo que for, eu desperto Mais ou menos da minha inconsciencia, Para crêr que pratico irreverencia Encontrando-me n'estes aposentos.

Toda a minh'alma se entristece, e se confrange, e se ennoitece, ao ver que a sorte lhe destece de um sopro os aureos sonhos seus. Sonhava applausos, gloria... ¡em desterro desperto! sonhava mundo... ¡acho um deserto! sonhava inda illusões... ¡e escuto-lhes o adeus! Náufrago, perco a lyra em meio da viagem. ¡Desço vivo ao sepulcro! ¡Em ti, fatal paragem, quem me resurgirá?

Quando recolhiamos ao quarto, alumiados pelo Gonçalves, passou por nós, bruscamente, no corredor, uma senhora, grande e branca, com um rumor forte de sêdas claras, espalhando um aroma d'almiscar. Era a ingleza do snr. barão. No meu leito de ferro, desperto pelo barulho das seges, eu pensava n'ella, rezando Ave-Marias.

E a quantos nos não mostra a sabia historia A quem mudou o fado em negro opprobrio A mal ganhada gloria? Eu vivo, minha bella, sim, eu vivo Nos braços do descanço, e mais do gosto: Quando estou acordado, Contemplo no teu rosto De graças adornado; Se durmo logo sonho, e alli te vejo. Ah! nem desperto, nem dormindo sóbe A mais o meu desejo.

Palavra Do Dia

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