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Apesar das suas doidices, não se póde deixar de se gostar do rapaz, porque o fundo é bom e generoso, e depois... conhecem-se ha muito... e elle é estouvado e um rapaz bonito... e ella... ella tem dezoito annos... Emfim, snr. Jorge, isto anda-me a pezar, e por isso pedia-lhe que visse se obrigava seu irmão a deixar-me em paz a rapariga, porque nada de bom póde resultar d'aqui.

Então, antes eu queria perdoar-lhes christãmente, e deixar-me acabar de paixão; que assim pelo menos havia de ter dois frades que espalhassem por baixo que eu estava no ceo; mas passar da vingança á forca! Domingos Leite, deixa-me abraçar-te, e dizer-te que tu não és parvo!

Matei um homem, por que a tua honra m'o exigiu; deixar-me agora matar, porque és um fraco, um piegas, que não póde viver sem a filha, isso é que não assigno. Espera, homem, que eu ainda te não disse o que pretendia replicou bem humorado Domingos Leite. Dize , então. Quero que obtenhas uma ordem para que o marquez de Molinguen, governador das armas em Badajoz, me passo franco para Portugal.

Coitado, dizia á predilecta Helen, como era bom na simpleza de provinciano, e sabio de coisas classicas, de que sentia sómente o pautado e regramento do periodo numa pretenção humanista adoravel! E lembrar-me de que fui eu quem o obrigou á unica viagem que fez! Ah! a confusão que sentiu ao entrar em Londres, memorava. E ainda bem, pois que esse aturdimento lhe anesthesiou o desgosto de deixar-me.

Não me enganes! suplicava Branca. Se depois de tudo isso hás de deixar-me, então, o melhor é separarmo-nos de vez... Não crês na minha sinceridade?... Não tens em mim? interrogava Frederico. As desilusões teem sido tantas!... respondia ela, duvidosa.

Pois quer deixar-me depois! Quero. Vou com ellas. E apontou, ao dizer isto, para as arvores derrubadas. Atravessaram a aldeia á hora a que vibravam nos ares os sons melancolicos das Avé-Marias. Em silencio chegaram a casa de Augusto, agora commum para os dois. Mettes em tua casa um triste hospede, pobre rapaz! disse o herbanario, ao transpor o limiar. companhia te fará a minha velhice.

Porém, filha, abandonar-me Quando toda a minha vida Era a luz d'um olhar teu! Ouvir essa voz infante, Ver a impaciente alegria De teu candido semblante! «Deixar-me assim na existencia Triste, , desamparado, Aquella flor de innocencia! Que lhe fiz? tinha-a cercado De quanto amor neste mundo Pela mão da Providencia A peito de homem foi dado! Oh! que affecto tão profundo! E tu pudeste partir?

Podes ser cruel a ponto de deixar-me exposta ás calumnias dos malvados, á ira louca e insaciavel de um monstro como Néro? Oh! dia infausto!... porque vivi até este momento?... Mas o que te detem?... O que temes?... Conservas ainda alguma esperança? Quem sabe?... Julgas acaso menos firme do que a tua a minha resolução? E dizes que me amas!

A condessa estava torcendo a sua luva; ergueu os olhos, pousou-os no official, tossiu brandamente, e com um movimento rapido: Ah! vae deixar-me ver o seu album. Mas, condessa, está branco, quasi branco; tem apenas desenhos lineares, apontamentos topographicos. Não creio; deve ter paisagens da India, ha de haver ahi um tigre, pelo menos, a não ser que haja uma bayadera!

Agora odeie-me; mas não me denuncie. O seu silencio ha de deixar-me agonisar lentamente; a sua denuncia... fulminar-me-ha... A minha morte é desnecessaria á sua glorificação. Disse e sahiu. Não era odio o mais caustico sentimento que Eduardo incutiu no animo de Julia. Tambem não era asco nem sequer desprezo. A fidalga ficára agitada, mas não febril dos estos da indignação.

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