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Soberbo!... Magnifico!... Surprehendente!... Bom achado!... Optima descoberta!... Venha essa phenis!... Appareça a bella!... Surja a estrella polar!... entrada a feiticeira encantadora!... Queremos ouvir a cantadeira!... Venha a nós, a filha d'Eva!...

Nos labios de Manuela Rey passavam, como celeste harmonia, os versos do poeta: Eu sou a filha d'Eva Gerada em outro amor! Caíndo a dôr me eleva... Senhor, Senhor, Senhor! Vendo-a e ouvindo-a comprehendia-se que se uma lagrima tivesse voz, vibraria exactamente na tremula modulação musical d'aquella garganta divina, e que se n'uma lagrima se houvesse gerado uma mulher, essa mulher, destinada a

Davis via-a sofrer, indiferente, achando rasoavel que por elle outrem penasse, continuando descuidado, até que um dia a fortuna sorriu-lhe pela boca desdentada d'uma rainha de qualquer coisa na America, porco salgado ou azeite de fóca. Nunca mais soube d'Eva, de quem nem sequer se despediu, e que, se não morreu de dor o que é pouco provavel teve com certeza uma lancinante crise de desespero.

Delgadinha como um ramo que sustém duas laranjas... E da voz os sons tão finos com que os hei de comparar? Com voz d'anjos pequeninos, travêssos, loiros, meninos que andam no ceu a cantar, aos quaes não tira o chapeu este pobre filho d'Eva emquanto Deus o não leva a conhecel-os no ceu?!... Impossivel!... Pois com quê?... Deixe-se d'essas franjas, ruim poeta!

O homem por este novo credo deixa de ser o degredado filho d'Eva para se constituir no artifice divino, no triumphador por excellencia! Converte a propria historia, escripta com sangue e com lagrimas, na Biblia unica authentica e verdadeira; no melhor estimulo da sua ; na melhor glorificação do seu Deus.

As amizades nunca passam d'allianças que o interesse, na hora inquieta da defeza ou na hora sofrega do assalto, ata apressadamente com um cordel apressado, e que estalam ao menor embate da rivalidade ou do orgulho. E o Amor, na Cidade, meu gentil Jacintho? Considera esses vastos armazens com espelhos, onde a nobre carne d'Eva se vende, tarifada ao arratel, como a de vacca!

Por veres quem tu és e quanto vales: Das proprias obras faze o claro espelho, E escreve em face dellas o evangelho Da nova religião, O authentico, o real, o verdadeiro; Que em vez do degradado filho d'Eva, Com ligitimo orgulho a Deus eleva Tua alma e coração!

Ao poste vil amarra o lubrico ideal Que expira, emfim, talhando a funebre mortalha Na vossa trança gasta, ó muzas da canalha Que apenas revoaes do olimpo ao hospital! Eu canto-vos, mulher, por que vos tenho visto Na palpebra vermelha a lagrima d'amôr, Que vem d'Eva a Maria a doce mãe de Christo Formando a stalactite immensa d'uma dôr!

E vós ingenuas multidões que hei visto Com ar tristonho, humilde e miserando, Nos templos de mãos postas adorando Por vossa padroeira a Mãe de Christo: A Virgem que adoraes, Tornou-se a precursora Da mãe que surge agora Aos olhos dos mortaes! A mãe que em vez dos tristes filhos d'Eva, Levanta aos ceus os filhos redemidos! Em cantigos transforma os seus gemidos! No Bem o mal, na doce luz a treva!

Mas, desde esse domingo de rio e de campo, a riqueza dos seus cabellos ruivos como os d'Eva, o seu peito solido e succulento, a sua pelle côr de maçã madura, o riso são dos seus dentes claros tornavam-me pensativo, quando á tardinha, com o meu charuto, eu recolhia á Baixa pelo Aterro, olhando os mastros das falúas...

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