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E correndo-lhe, por isto, muitas cousas pelo pensamento, assentou consigo de se não ir d'aquela terra, ' vêr o que podia ser d'êle n'aquele cuidado, que o assim tomára, e assim o seguia. «D'esta maneira, cuidava êle que não iria contra aquilo que, porventura, lhe adivinhava o sôno, se o fizesse.

«Assim, os que bem querem; porque as esperanças, por pequenas que sejam, tomam sempre em cheio, ou parece que tomam, os estorvos que tolhem a cousa bem-quista; fazem o amor muito maior do que élas são; d'onde veem depois os cuidados que com a morte, ou longa tristeza, se possuem, como foi n'este cavaleiro, que não cuidava senão de ver como se apartaria do seu escudeiro, de maneira que, depois de apartado, lhe não causasse suspeita alguma d'aquele lugar, para êle mais á sua vontade gosar d'êle.

«Mesmo no prologo fez-me V. a justiça de que eu aproveitaria tudo quanto se prestasse a futuras emendasCarta do snr. dr. Th. Braga. Não escrevemos tal no prólogo do nosso livro que o snr. dr. Theóphilo Braga aproveitaria d'ele tudo quanto se prestasse a futuras emendas.

Que, para éla, não podia êle ir em companhia de novas tristes; e que o esperaria no castelo, que perto d'ali estava, até tornar a trazer-lhe recado se queria éla pô-lo n'outra aventura, pois aquela, assim, não se pudera acabarDe como, partido o escudeiro do cavaleiro da tenda, entrou em pensamentos de como se separaria d'êle, e mudaria o nome

«E estas palavras lhe disse fóra da porta. «E com élas, e com o que sentiu ao dizer d'élas, duas a duas, lhe começaram as lagrimas a correr dos seus formosos olhos, e pelas suas faces formosas abaixo lhe iam fazendo carreiras por onde iam, que Bimnarder a tanto pranto convidou quanto era a razão d'êle, pois perdia a vista.

«Enis, que era avisada, e via que, pois o mal não se podia curar, se devia dilatar, lhe fez uma fala d'esta maneira: «Deixemos, senhora, o pranto, que d'êle não se vos podem seguir senão dous males muito grandes.

Para as mais entristecer, sem-razão seria querer eu que o lessem élas; antes lhes peço muito que fujam d'êle e de todas as cousas de tristeza, que, ainda com isto, poucos serão os dias que hão de poder ser ledas, porque assim está ordenado pela desventura com que élas nascem.

Vejo que são bem como arteira dama Que sob o honesto riso, esconde o engano, E quem as segue como esse que ufano, Por ir traz do prazer, deixa quem o ama. Do orgulho vem aquele estranho goso E a gloria d'ele nos vem do orgulho, Por que na vaidade tem a palma: Tem na paixão seu brilho mais formoso E das paixões, tambem, some-o o marulho... Mas a gloria d'amor... essa vem d'alma!

Um, é que mataes a vós com o choro; e quando, porventura, vier Bimnarder, não vos quereria achar assim, e será esta então maior ofensa para êle; porque est'outra tem desculpa, e esta não a terá para êle, senão se lhe quiserdes dizer que desconfiaveis d'êle, que monta tanto como cuidardes d'êle mal. Ora vede , senhora, convosco, se podereis dar a culpa a quem quereis tamanho bem!

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