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Atualizado: 4 de junho de 2025


Annunciam-se linhas de navegação que de outros paizes demandam os portos d'Africa, tocando em Lisboa; mas a legislação é tal, que obriga a que conjunctamente tambem se annuncie: é prohibido levar carga para os portos portuguezes. Isto que deveria ser incrivel, é todavia a realidade!

Àlém da carta geral d'Àfrica tropical do sul, quiz eu apresentar algumas cartas parciaes dos paizes que mais merecéram a minha attenção no caminho que segui, por poder dar a estas um desenvolvimento de detalhes que a pequena escala d'aquella não comportaria.

Apesar, porém, d'este ser tamanho, nada vinha a entrar no thesouro; porque tudo se dispendia em armadas e mais cousas necessarias para a conservação d'aquelles estados, e afóra isso se distribuia em salarios d'officiaes e ministros da justiça no continente; em mercês vitalicias, que chamam tenças, aos benemeritos da corôa, aos fidalgos, e mais pessoas, que serviam assim no reino como na Africa e India; em juros perpetuos, que os reis vendiam, estabelecidos nos direitos reaes; em despezas com a gente e petrechos necessarios para a defensão das praças d'Africa; em cinco galés constantemente armadas, e no armar dos navios redondos, que todos os annos sahiam junctos, assim para comboiar as frotas que iam e vinham dos portos com que Portugal commerciava, como para mandar ao Brasil, a Guiné, á Mina, a S. Thomé; e finalmente em moradias, gastos da côrte e casa real, paga de creados, esmolas, presentes, embaixadas, dotes ás filhas dos creados, e conservação das fortalezas de Lisboa e do reino

A pobresinha foi acabar os seus dias no hospital de S. José. sei. Era um tratante de marca maior, que fez a desgraça de muita gente. Nunca mais se soube d'elle? Disseram-me que tinha morrido envenenado na Costa d'Africa. Que a terra lhe seja leve, que eu, assim como assim, não tenho razão de queixa da sua pessoa; basta lembrar-me que o pouco que sei a elle lh'o devo. O pouco que sabe!

Em Portugal, o espirito patrio fôra formado pela religião e pela cavallaria; e exigir dos soldados d'Africa que não desembarcassem dos navios, convencel-os de que o verdadeiro modo de conquistar fosse prescindir do governo, era querer uma cousa impossivel.

Viam gentes diversas, e signaes d'essa civilização distante, demandada com tanto ardor. Emergiam do mar d'Africa e da obscura sombra do continente negro. Esses fidalgos, para quem olhavam, porém, quasi com amor, como irmãos, seriam os seus mais crueis inimigos.

Se eu fosse nomeado Governador de um districto, podia ir estudar uma parte d'Àfrica, sem me separar da familia. Fui collocado no 4 de Caçadores, e na minha viagem para o Algarve, passei alguns dias em Lisboa.

Quando, pois, o infante dava principio á serie de viagens de exploração que determinára fazer á costa d'Africa, mandando todos os annos duas ou tres caravellas, commandadas por alguns dos seus mais zelosos criados, com o encargo de passarem o cabo Bojador, e irem o mais longe que podessem; succedeu que dous fidalgos de sua casa, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, que com o infante tambem se haviam achado no soccorro da praça de Ceuta, se lhe offereceram para irem passar o mencionado cabo e descobrirem a terra da Guiné.

A cruz basteava-se outra vez sobre o crescente quebrado; os corucheus das mesquitas convertiam-se em campanarios de sés, e a voz do almuhaden trocava-se por toada de sinos, que chamavam á oração entendida por Deus. Era esta a resposta dada pela raça goda aos filhos d'Africa e do Oriente, que diziam mostrando os alfanges: "é nossa a terra de Hespanha."

Forçando a minha marcha, entre mil difficuldades, pude seguir a linha das nascentes do grande rio e seus principaes affluentes, que ficáram perfeitamente determinados nos seus cursos superiores. Aos traçados hypothèticos, a que a maior parte dos geògraphos preferiam deixar na carta d'aquella parte d'Africa um branco enorme, pude substituir um traçado firme e seguro do paiz ignoto.

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