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Atualizado: 2 de junho de 2025
A patria é o crucifixo com que nosso pae se abraçou moribundo, e com que nós nos abraçaremos tambem antes de ir dormir o grande somno, ao pé do que nos gerou, no cemiterio da mesma aldeia em que elle e nós nascemos. A patria é o complexo de familias enlaçadas entre si pelas recordações, pelas crenças, e até pelo sangue.
Ah, n'este sec'lo, amigo, solitario Cada qual segue triste a sua estrada, Caminheiro de um dia, e silencioso, Contando, como o avaro, os tristes restos Das suas illusões, das suas crenças, A si pergunta o que ficou de tudo; Olha as bandas longiquas do horizonte E de novo interroga, em desalento, Se o futuro lhe guarda alguma esp'rança, Se o abysmo é o termo da jornada?!
N'uma palavra: na grande Federação sul-americana não se ignora que, em Portugal, os amigos do Brazil, os seus cooperadores dedicados e desinteressados, são os membros da grande familia republicana, os unicos que vêem com o enthusiasmo sincero de irmãos em crenças o assombroso progresso d'essa terra hospitaleira que para os portuguezes foi sempre uma segunda patria.
Nas artes é, principalmente, a architectura, pelas intimas relações que tem com a sociedade, a que resume em si, com maior exactidão, as idêas, as crenças, as aspirações, as necessidades, em fim, a vida moral e physica dos povos.
Voltando á accusação de septicismo, ainda dizemos que não póde ser septico o espirito que concebeu, e em si achou côres com que pintar tam vivos, characteres de crenças tam fortes como o de Catão, de Camões, de Fr. Luiz de Sousa, e aqui n'esta nossa obra, os de Fr. Diniz, de Joanninha, da Irman Francisca.
Não obstante eu pedia ainda sobras á vontade para crer, que os talentos saudosos do passado não negociavam com as suas crenças, quando o vento do levante, entrando no meu gabinete de trabalho, me desdobrou a primeira pagina do livro. Estava ahi escripta em lettras negras, grandes, famosas, uma dedicatoria: Ao incomparavel Duque de Saldanha!
As nações mussulmanas desmembraram-se, fundiram-se, annullaram-se umas, desappareceram outras, e conservando todas as suas crenças, todos os seus milagres, ei-las ahi estão as que restam, ludibrio da humanidade, corruptas, decadentes, vivendo ao crepusculo da passada gloria, lançando nos dias da afflicção e do perigo os olhos para o occidente, a vêr se os filhos da cruz estendem o braço para proteger o crescente.
Mas essas crenças são para os que se fizeram grandes com ellas. A um pobre homem o que lhe fica para crer? Eu, apezar dos criticos, ainda creio no nosso Camões: sempre cri. Mas até morrer aprender, diz o adagio: e assim é.
Até esta epoca, ou antes até quasi o fim do seculo seguinte, as Hespanhas offereciam um phenomeno unico, talvez, na historia: o de tres povos, sectarios de tres religiões inimigas, vivendo juntos, e cada qual adorando Deus a seu modo, sem que por isso viessem ás mãos, apesar de todas essas crenças serem persuasões profundas, e por conseguinte exclusivas.
E isto mesmo tenho eu ouvido dizer a algumas pessoas que se querem apartar do povo pelo seu vestuario e pelos seus costumes, e ficão a par da mais grosseira plebe, pelo seu modo de pensar e pelas suas crenças!
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