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Atualizado: 2 de junho de 2025
Quando o nosso auctor lança mão da cortante e destruidora arma do sarcasmo, que elle maneja com tanta fôrça e dexteridade, e que talvez por isso mesmo, conscio de seu podêr, elle rara vez toma nas mãos veja-se que é sempre contra a hypocrisia, contra os sophismas, e contra os hypocritas e shopistas de todas as côres, que elle o faz. Crenças, opiniões, sentimentos, respeita-os sempre.
Esta crença que similhante a todas as crenças, é uma idéa unica, repetida de muitos modos, trasladada em muitos factos, se reproduz entre nós em diversas ou antes em quasi todas as faces desse grande vulto de um povo chamado estado social.
O que para ti é um acto natural e facil, é para mim um impossivel, porque se lhe oppõe opiniões, sentimentos, crenças que me são proprias, que fazem parte de mim mesmo, de minha entidade moral, e que tu não possues e de que por ventura te ris. Por isso escusado seria talvez saber do segredo de Bertha mais do que o que ella te revelou.
Veneravel candidez de crenças! Não se importou com e pensamento de que não valia a pena fazer um milagro para dar cinco tostões, e que, ainda que o céo estivesse inclinado a economias, não era natural que a Providencia tomasse a precaução de collocar a sua esmola dentro de uma bolsa de seda verde.
Compendiando muitos séculos da história da humanidade e os factos essênciais da vida política e económica dos nossos dias, definindo e conjugando o que vaga e fragmentáriamente todos sentiamos e pensavamos, o pregão de Norman Angell mostrou-nos que a doutrina que constitue a grande ilusão é a crença de que as cousas de maior valor na vida, aquelas que representam os fins das sociedades humanas, só podem alcançar-se pelo desenvolvimento da fôrça política e militar dos estados, pela extensão do seu território e pelo domínio dos seus govêrnos. Esta doutrina, proeminente e característica na Prussia, tornára-se afinal comum a toda a Europa por virtude de um deplorável contágio. Para a debelar não bastavam combinações diplomáticas e a revisão de fronteiras; nascida de certas tendências de espírito, só por tendências opostas poderia ser vencida. Foram os professores, as academias e os publicistas que durante cinqùenta anos a propagaram; e só por um trabalho de identica natureza poderia ser afastada. Não seria pelo ferro e pelo fogo que haviamos de nos libertar da sua calamitosa sujeição. Era vêr o que tinha acontecido com as guerras da religião; debalde sacrificaram milhões de vidas, quando tentaram sustentar as crenças pela fôrça, e só terminaram, dando a toda a fé a liberdade, quando o espírito a conquistou, quando a fermentação intelectual e a estimativa dos valores morais, a sua discussão pacífica e a sua comparação, demonstraram a inanidade da fôrça na sustentação dos altares. Assim acontece e se verifica que «o combate pelos ideais não póde mais tomar a forma de combate entre as nações, porque as questões morais estão dentro das próprias nações e cruzam as fronteiras políticas. Não há estado algum moderno que seja completamente católico ou protestante, liberal ou autocrático, aristocrático ou democrático, socialista ou individualista. As lutas espirituais e morais do mundo moderno proseguem entre os cidadãos do mesmo estado em uma cooperação intelectual inconsciente com os grupos correspondentes dos outros estados, e não entre os poderes publicos dos estados rivais». Política e economicamente se tem estabelecido uma situação paralela em que «a estratificação das sociedades» se sobrepõe aos artificios das divisões nacionais. O mundo tende a repartir-se, não pela fôrça das espadas mas pela coesão dos espíritos e dos interêsses. «
Estas linhas, escriptas ha vinte annos, firma-as o author d'este livro, com a convicção plena de que ainda não deslizou d'estas crenças, nem renegou, n'um só momento, a religião da sua mocidade.
Existe afinidade sentimental e intellectual estreita entre os autos-da-fé e as leis francesas sôbre as congregações, as violencias dos inventarios processados manu militari e as expulsões em massa por motivos de crenças.
E até que entre o novo anno, toda a gente se saúda, dizendo: «Christo nasceu!» e respondendo: «Em verdade, nós vol-o dizemos, Christo nasceu!» A universalidade das crenças populares é realmente um facto admiravel!
Ha pouco disse eu que a egreja, adoptando as crenças da Judéa, não havia modificado a indole estranha e excepcional que taes crenças argúem á bondade de Deus. Por egual razão deixou ella condensarem-se as mesmas trevas sobre a sua justiça.
Ha para isso um obstaculo quasi insuperavel; a superstição pelas idéas e tendencias do presente, mais cega que a superstição pelas crenças do passado. As paixões são mais energicas do que as reminiscencias, as aspirações que as saudades.
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