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Atualizado: 30 de junho de 2025


O perfume camoeano que o impregna deliciosamente, a tristeza dulcissima, que elle respira, e a melancolica circumstancia de ser o ultimo que cahio, como uma perola solta, da lyra quasi partida do poeta moribundo. Eis o soneto: Na quadra azul da mocidade, a gente Parte rindo e cantando, estrada fóra, Gorgeia a cotovia em cada aurora, Suspira á noite o rouxinol dolente. Ai!

Graças a Deus, poderei assistir a este bello espectaculo.» E no mesmo instante a cotovia dirigiu o seu vôo, não para as dalias e tulipas, mas para a relva, junto do pobre malmequer, que morto d'alegria não sabia o que havia de pensar. O passarinho poz-se a saltitar

Foi o duque áquelle logar assignalado esperar a meia noite. Eis que chega ao estribo do coche uma mulher embuçada; e, perguntando ao duque se a conhecia, o duque lhe respondeu que não; e ella lhe tornou que era D. Anna Saraiva, que havia muitos annos o duque a vira e lhe fallara muitas vezes; e disse-lhe o duque que entrasse no coche, e que fossem até á Cotovia, que era parte mais solitaria.

Cabisbaixo, enchumaçado de milhões sobre Rothschild, voltei ao meu quarto andar; humilhei-me á Madame Marques, aceitei-lhe o bife corneo; e passei essa primeira noite de riqueza, bocejando sobre o leito solitario, em quanto fóra o alegre Couceiro, o mesquinho tenente de quinze mil reis de soldo, ria com a D. Augusta, repenicando á viola o Fado da Cotovia.

Pobre passarinho! Emquanto vivia e cantava, esqueceram-se d'elle e deixaram-n'o morrer de fome na gaiola; depois de morto é que o choraram e lhe fizeram honrarias pomposissimas. A relva e o malmequer lançaram-as para a poeira da estrada; d'aquelle que com tanta ternura tinha amado a cotovia, ninguem se lembrou. *Não quero*

Que importa a denominação das cousas quando se tracta da substancia dellas? Chamem-lhe noviciado da Cotovia para satisfazer os pseudo-devotos, que eu contento-me com isso e continuarei a considerá-la como o que realmente é. Agora por esta derradeira idéa me recordo de que fazia um papel em resposta ao A. da Analyse do Parecer da Commissão d'Instrucção Publica.

E nas trevas soluça a sombra esquiva Do coveiro, que planta uma roseira Onde jaz a venal filha adoptiva. *Vae victis* Rasga sacrilego a amplidão celeste Um milhafre com azas pardacentas E a cotovia harmoniosa investe Armando as garras torpes e cruentas.

Mais infeliz do que a desditosa heroina de Shakespeare, a donzella da casa da praia não pôde esperar que o grito matinal da cotovia saudasse o alvorecer. Ainda a noite não chegára ao meio do seu giro, e era forçosa a separação.

Ao arado e ao carro presos noite e dia, Como dois grilhetas, quer de inverno ou v'rão! E, submissos, uma pequerrucha os guia! E nos sulcos que abrem canta a cotovia, As boninas riem-se e amadura o pão!... Levam as serenas frontes magestosas Enramalhetadas como dois altares: Madresilvas, loiros, pampanos, mimosas, Abelhões ardentes desflorando rosas, Borboletas claras em noivado, aos pares...

Não deixou mais vestigios sobre a terra, do que aos eccos haviam deixado os seus poemas. Se ainda canta... não é a terra quem a ouve. Remontou o vôo muito mais alto que o da cotovia sua mestra; engolfou-se por entre as scismadoras estrellas, que tantas coisas em segredo lhe ensinavam; e virgem entre os Anjos, irman entre seus irmãos, entretece a sua voz immortal no cantico sem limite

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