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Atualizado: 19 de setembro de 2025


Este curso contino de tristeza, Estes passos vãamente derramados, Me forão apagando o ardente gôsto, Que tão de siso n'alma tinha pôsto, Daquelles pensamentos namorados Com que criei a tenra natureza, Que do longo costume da aspereza, Contra quem fôrça humana não resiste, Se converteo no gôsto de ser triste.

Despois que aquella, em quem minh'alma vive, Quiz alcançar o baixo atrevimento, Debaixo d'este engano a alcancei: A nuvem do contino pensamento Ma figurou nos braços, e assi tive Sonhando, o que acordado desejei.

Sem fim e sem princípio, hum Ser contino; Hum Padre grande, a quem tudo he possibil, Por mais que o difficulte humano atino: Hum saber infinito, incomprehensibil; Huma verdade que nas cousas anda, Que mora no visibil e invisibil. Esta potencia, emfim, que tudo manda, Esta Causa das causas, revestida Foi desta nossa carne miseranda. Oh Christão descuidado e negligente!

Nem o meu pranto contino Tenho mãos para limpar!... Luiza! me esqueceste?... Talvez tu ora suspires Por outro... se tal fizeste... Coração! ah! não delires... Morto , tu me julgaste, E se agora assim me viras, D'aquelle a quem tanto amaste Talvez agora fugiras. Talvez nobre cavalleiro Póde alcançar tua mão... Queira o céo morra eu primeiro, Não saiba a tua traição.

Elle usa de contino seu officio, Que ja por exercicio lhe he devido: Dá-nos fructo colhido na sazão Do formoso verão; e no inverno, Com seu humor eterno congelado, Do vapor levantado co'a quentura Do sol, a terra dura lhe alento, Para que o mantimento produzindo, Estê sempre cumprindo seu costume.

87 Tomando-o pela mão, o leva e guia Para o cume dum monte alto e divino, No qual uma rica fábrica se erguia De cristal toda, e de ouro puro e fino. A maior parte aqui passam do dia Em doces jogos e em prazer contino: Ela nos paços logra seus amores, As outras pelas sombras entre as flores.

146 E não sei por que influxo de Destino Não tem um ledo orgulho e geral gosto, Que os ânimos levanta de contino A ter pera trabalhos ledo o rosto.

Sem ti, doce cruel minha inimiga, A clara luz, escura me parece: Este ribeiro, quando a dor m'obriga, Com meu chorar por ti contino crece. Não ha fera, a que a fome não persiga; Algum prado sem ti ja não florece: Cegos estão meus olhos; nada vem, Porque não podem ver seu claro bem.

Nesta horrivel morada da saudade, Onde chóro, e lamento o teu Destino, Dirijo preces mil ao Ser Divino, Que dicta o coração, dicta a amizade. Fiel inclinação, pura verdade Repete ardentes votos de contino: Tranquillo supportára o mal ferino, Se podésse escusar-te a Enfermidade. Quanto fôra feliz, meu caro Elmano, Se a vida, que te offerto, vida escura, En teu lugar soffrêra o cruel dano;

Despois que o leve barco ao duro remo, Onde menos das ondas se temia, Atou o pescador pobre Palemo; Em quanto as negras redes estendia Seu companheiro Alcão na branca arêa, E Lico as longas cordas envolvia; De cima d'huma rocha, a qual rodêa O mar, quebrando nella de contino, Começou a chamar por Galatêa.

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