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Mas não basta mostrar ao mundo este indicio da sua decadencia moral, cumpre investigar as causas para oppôr um dique aos effeitos desastrosos que todos os dias se vão mais claramente revelando. Este dever é de todos; dos grandes e dos humildes. Não ha ninguem que não esteja interessado igualmente na destruição de tão terrivel flagello.

Havia quem dissesse que o João se deixava algumas vezes vencer por ella; e com certo fundamento se dizia isto, porque, no olhar com que a envolvia, tão differente do que lançava ás outras, via-se claramente porque o amôr não pode estar em segredo que ella não lhe era indifferente. Olhae! acabou a musica! exclamou elle desandando para o meio do arraial.

O manhoso cortesão vira claramente que a partida d'elrei transtornava todos os seus desenhos: todavia calculára n'um momento como, sem suscitar a indignação de Fernão Vasques, e por consequencia alguma revelação perigosa, podia salvar-se e ao infante.

Julgamos tel-o deixado claramente deduzido; e se tal não fosse verdade, todo o nosso esforço e todo o esforço brasileiro para realizar a desejada approximação redundariam em pura perda.

Depois, o ultimo paragrapho deste artigo, deficiente e muitas vezes inexequivel, manifesta claramente o espirito de industrialismo grosseiro applicado ás obras da intelligencia, que predomina em toda a convenção.

Estas longas explicações bastarão, parece-nos, a expôr claramente o nosso pensamento. Ha ou não ha uma nacionalidade portugueza? Questão absurda, assim formulada. Evidentemente ha, se nacionalidade quer dizer nação.

Faceis e fortes, immediatas e irrecusaveis eram as objecções a semelhante imitação; profunda e irreductivelmente differentes eram as situações; alguns dos proprios fundamentos do expediente ou do ensaio britannico, independentemente da sua critica juridica e do seu conceito moral, contrariavam e repelliam claramente a idéa da sua adopção por nós, ou pelo governo portuguez.

«Eu queria que se fizesse sentir de uma vez claramente ao snr.

E o que de sua contrariedade e contumacia se pôde n'este caso verdadeiramente entender, foi que claramente lhe pesava entregar-se Ceuta aos mouros, e nos modos que sempre teve para se não acabar pareceu mui claro que a causa d'isto era, porque com a necessidade da guerra de Ceuta ocupava assi os sentidos do povo infiel, que lhe não dava lugar acabarem de poder entender e remediar os grandes males de sua tirania.

E se alguma cousa da corôa real tomou e emlheou para ser culpado, não foi para si nem seus filhos, mas foi sómente a que a vós e cousas vossas deu, nem seria por ser de fraco coração e não desposto para defensão dos reinos que regeu, pois sabeis com quanto esforço, deligencia e ousadia sempre os defendeu, procurando-lhe sempre paz e justiça, e nunca guerra nem torvação, pois certamente menos devera ser por desleal, ou por se sentir n'elle como tyranno alguma vituperada cobiça e danado desejo para reinar, segundo ao novo rei e a seu povo, para sua maior indinação fizestes entender, pois a todos foi notorio que não sómente se não achou contra elle culpa, porque verdadeiramente assi parecesse, nem se podesse bem conjecturar, mas ainda está claro, que durar a vida d'El-Rei tanto tempo em seu poder, e procura-la sempre com tanto amor e cuidado juntamente com sua mui real e perfeita creação o relevam contra si de semelhantes maginações, e de todo o alimpam d'esta errada suspeita, por suas muitas virtudes e grande lealdade teve como era razão a vida, saude e estado d'El-Rei em tanta veneração e resguardo, que álém de se conhecer que sobre todalas cousas o amava, ainda parecia que o adorava, e se em seu coração entrara proposito tão reprovado, elle ou secreta ou artificialmente o privara da vida, para que teve largo tempo e boa disposição, ou o fizera criar e criara em tanta torpeza e danados costumes, com que não podendo os máos leixar nem dos bons aprender, se fizera para si mais dino de privação que da governança e regimento de nenhum reino, cujo defeito e indisposição causara requerer-se n'estes outro novo regedor ou rei como outras vezes se fez, mas não se póde negar que El-Rei assi para Deus e para o mundo, como para si mesmo e para seus reinos e vassallos, foi tão altamente criado e ensinado tão perfeitamente, que a certidão d'isso que em sua real pessoa e mui nobre coração por evidencia de obras claramente se mostrava, fazia que nos reinos estranhos por sua louvada fama fosse desejado por seu proprio Principe, e nos seus proprios servido e adorado por Rei; e porque o Infante D. Pedro tal o criou, bem se viu que por tal o amou e serviu sem alguma sua quebra nem defeito, usando seu officio de regente com tanta perfeição e cumprimento, que mais pareceu que acceitara tal cargo para sua pena e trabalho, mais que para sua gloria nem descanço, cujo galardão devera ser outro e não este que lhe procurastes, vos leixaste guiar d'odio, inveja e cobiça, com que lhe causaste a morte tão vituperada com tamanhas maguas em sua limpeza; mas porque com isto a bondade e justiça de Deus foi claramente offendida, elle como justo e poderoso que é, não permittiu que tamanha culpa ficasse sem grave pena e justa vingança, pelo qual sua severa justiça e profundo saber, a que nada s'esconde ainda que fosse por tempos e passos tão vagarosos, quiz por castigo d'este e por enxemplo d'outros, que qual de vós irmãos infante e duque, em tantos males, mortes e desaventuras um ao outro tivesse a culpa, o neto do innocente, no neto do culpado com deshonrada e mortal pena de sangue egualmente a vingasse e justificasse depois, e assi se fez, como d'esta triste e espantosa execução depois de muitos annos passados a praça d'Evora foi publica testemunha, segundo em seus tempos e logares está mais declarado.

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