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Atualizado: 20 de novembro de 2025
Reputavam-no mordomo do millionario; porém, quando o viram na praça, boleando uma sege numerada, inquiriram d'elle mesmo se deixára o serviço do conde. E elle respondeu: O conde foi-se embora para França, e eu, que me dou bem por cá, empreguei as minhas soldadas n'este trem, e vou vivendo. O serviço de Damião agradava sobre modo aos rapazes do Chiado.
Com o privilegio de redigir as actas do sagrado concilio o nobre conde acha-se concomitantemente investido no direito de poder andar d'azas, desdo já, por este mundo. Mais alguns mezes de fervor e de secretariado da parte de s.ex.ª, e poderemos alimentar a esperança de o ver ainda atravessar o Chiado como o atravessam os perus, isto é em pennas.
Fica, pois, documentalmente contradictada a opinião, tantas vezes repetida, de que o poeta recebeu o nome da rua. Ainda recentemente disse a Encyclopedia portugueza illustrada: «Indo para Lisboa (o poeta), foi morar para o Chiado, e d'ahi o ser conhecido por este nome.»
Diz o documento, tal como se me deparou na miscellanea, que pertenceu á livraria do convento da Graça: Carta que o Chiado escreveu a um seu amigo da entrada do Bispo de Coimbra em Lisboa, quando veio para ir pela Princeza a Castella que é mãe d'El-Rei D. Sebastião.
Ahi se vê que o conde de Atouguia morava «ao Chiado». E eu proprio li, posteriormente, uma referencia mais antiga, porque é relativa á primeira década do mesmo seculo XVII: «Outras casas do bairro do Marquez ficavam situadas ao Chiado, quando se entra na rua Direita da Porta de Santa Catharina » Archivo Nacional. Chancellaria de D. Filippe II. livro XIX, fol. 269.
Pela minha parte, tambem sou obrigado a confessar um similhante fraco, não pelo mesmo padre, mas por outro que, sob o ponto de vista da disciplina monastica e da dignidade sacerdotal, não valia mais. Refiro-me ao franciscano Antonio Ribeiro o Chiado, que tambem despiu o habito e foi tunante irrequieto, sendo egualmente homem de letras.
Antes de transcrever a carta que o Chiado escreveu a um seu amigo de Coimbra, preciso esclarecer o leitor sobre o assumpto que a inspirou e o momento em que foi escripta. O mallogrado principe D. João, filho de D. João III, desposou sua prima a linda princeza D. Joanna de Castella, que veiu a ser mãe de D. Sebastião o Desejado. A princeza entrou em Portugal no fim de novembro de 1553 .
O Chiado respondeu tranquilamente: «Venho vêr para onde nos mudamos.» Com o que desarmou a audacia dos amigos do alheio que, rendidos á chalaça, lhe restituiram o bom que levavam. Quando alguem queria engendrar uma bréjeirice, ia ter com o Chiado, que era padre-mestre na materia.
Nós outros, habitantes do Chiado, assignantes de S. Carlos, socios do Gremio e do Club, frequentadores do Martinho e do Passeio Publico, nós, republicanos, regeneradores ou granjolas, commendadores de Christo e mesarios da confraria das Chagas, nós outros não produzimos e por conseguinte, em rigor, tambem não pagamos.
Essa voz foi a de Antonio Ribeiro, o Chiado, cuja carta sobre este assumpto lembra os artigos dos jornaes republicanos de hoje em dia quando procuram amesquinhar a pompa das festas monarchicas.
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