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Atualizado: 23 de novembro de 2025


Os moradores abandonaram-na depois de um combate em que obtiveram a prova da inutilidade da defeza; e os christãos saquearam a cidade deserta, arrancando as columnas de alabastro, os marmores das portas e janellas, os tectos lavrados em paineis dourados, dos palacios da opulenta Ceuta.

Com as quaes cousas movido o dito D. Pedro, determinou aceitar a dita empresa, e por seus assinados e sellos assi o certificou e segurou á dita cidade. E este negocio sempre andou secreto até esta ida d'El-Rei a Ceuta, onde sobre concerto vieram armadas duas gallés de Barcellona, com mostrança que vinham a seu trafego d'armada.

Em breve, porém, se dissiparam esses receios, porque, consultados em Algeziras os principaes capitães, foi fixado o dia 12 de agosto para se caminhar contra Ceuta. Ahi de feito surgiu a frota no dia designado, mas depois de duas tentativas de desembarque, que o temporal estorvou, foi constrangida a voltar para Algeziras. O contratempo desanimou alguns.

Nos livros dos chronistas e nos contos populares se perpetuou esta triste historia; e ainda hoje no antigo castello dos templarios, theatro do tragico successo, se mostra o quarto onde foi assassinada a boa e desditosa irmã da nossa Lucrecia Borgia. Tomada de Ceuta Rica mais do que nenhuma em homens e feitos grandiosos é a historia da gente portugueza.

E certamente quando El-Rei viu e contemplou na realeza de Ceuta, e em sua grandeza, maravilhoso e forte assento, que seu avô com outra semelhante passagem ganhara, e se lembrou d'Alcacere, e de seu sobrenome Ceguer, ficou triste e pensoso; porque a parecer dos que as viram, tão pequena cousa não encheu a grandeza e bondade de seu coração, e suspirava por outra maior.

Mais tarde, quando D. João I se apercebia para a conquista de Ceuta, enviou João Vaz de Almada outra vez a Inglaterra para levantar quatrocentas lanças ao serviço de Portugal.

E de Lagos passou El-Rei logo a Ceuta, que poucos dias havia que sendo n'ella capitão Ruy Mendes Ribeiro, como nobre fidalgo e d'esforçado coração a livrara de duas grandes afrontas e perigos em que foi posta; porque juntamente foi cercado e combatido de castelhanos pela Almina, e dos mouros pela Aljazira, e de todos com sua honra e grande louvor o dito Ruy Mendes se livrou, com quanto o dito Ruy Mendez do cerco dos castelhanos era muito mais afrontado, sendo dos mouros comettido que com segurança sua para que lhe dariam seguras arrefens, lhes désse entrada por dentro de Ceuta para darem nos ditos castelhanos e os matarem e captivarem, e elle seria livre do cerco, elle dito Ruy Mendes, como esforçado cavalleiro e bom christão, por não minguar em sua e esforço o não consentio.

Apenas se sabe, por uma phrase vaga de Ruy de Pina, e por outra phrase, não menos vaga, do proprio infante D. Pedro, que elle estivera em Ceuta. Julgaria D. Alvaro, insaciavel de correr perigos e aventuras, que a sua presença não era precisa em Portugal ao infante D. Pedro, cuja causa estava ganha?

O infante desejava ultrapassar estes limites, colhera em Ceuta algumas informações, e com essas vagas noticias principiou a mandar os seus criados a explorar os mares do sul.

Aos cavalleiros. Silencio! Aos mouros. Livres sois. Aos cavalleiros. Nunca aos vencidos Sangue pediu meu pae. Eu serei digno Filho do vosso rei. A Gulnar. Mulher, és livre. Tua clemencia hypocrita, Tyranno, vem mui tarde! Pensas apagar, barbaro, Fogo que immortal arde?! Dá-me Ceuta, a miserrima: Torna-me um pae que expira: Foge das praias d'Africa Serva, que mal respira!

Palavra Do Dia

affirmativamente

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