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Atualizado: 6 de julho de 2025
Momentos antes, dissera a Violet: Afinal, é sensibilizante a amargura do pobre rapaz, mas não posso soffrer o horror que me causa a perfeição daquelle systema de nervos tão bem ajustados a um corpo magnifico, e tudo ao serviço dum amor normal, duma animalidade de cavador! De repente avistou a Fonte, e, a seguir, um corpo estendido a alguns palmos da vasa. Apressou o passo: era Edgar! Edgar!
De pé na encosta erma e bravia, Triste na encosta erma e bravia, Oh, dor! oh, dor! Largando a enxada, «Ave Maria!...» Resa em silencio... «Ave Maria!...» Fantasma negro, o cavador! Cavou, cavou na serra agreste, D'alva á noitinha em serra agreste... Oh, dor! oh, dor! E um caldo em premio tu lhe deste, Meu Deos!... seis filhos tu lhe deste... Oh, dor! oh, dor!
A cavar, a regar e a semear, banhando sempre a terra com o suor do rosto, despertando-lhe a férvida energia com os arrancos heróicos do seu braço e o pulsar gigantesco do seu peito, o cavador criou verde abundância onde fora a infecunda e negra gândara, e tirou o pão e os frutos do chão áspero onde nem os silvados já medravam.
Dormi, dormi!... que bellas camas!... ai, que bons lençoes!... Na travesseira, que bem que cheira! cantam roussinoes!... Dorme de costas, cavador, ao luar, ao luar de neve!... Ai, como a terra era pesada, e se fez leve, leve!... Dorme, pastor, ao luar de Junho, dorme sem cuidado!... Que anda a Senhora dos Montes-Ermos a guardar-te o gado... Durmam velhinhas! durmam creanças! durmam donzellas!
A tres leguas da costa vê-se fundeado um barco: as mulheres cozem as redes, ao lado, sobre a terra humida e negra, que os bois lavram, ou o cavador abre á enxada. Essa paizagem deliciosa e original, indecisa entre o mar e a terra, e que nos enche de vivo prazer, quando a dominamos desde os altos de Angeja á raiz das montanhas, attrahe-nos como a sombra da manzanilha, cheia de frescura e veneno.
Separou-se da mulher e mais dos haveres o cavador rebelde. A felicidade e a paz, pagava-as com a isenção; não as pressentia nas cobiças, por elas não se afreimava.
Esse mudo velho de olhar ardente e mãos de cavador, de continuo enluvadas, alto, negro, com uma barba branca de negreiro, e uma gravata de coleira á volta dos collarinhos molles, esse mudo velho, parecia marchar somnambulo na sua idéa fixa, dolorosamente algemado á sua paixão como a um cepo de patibulo, para toda a gente affavel, dizendo muito obrigado á creadagem, orgulhoso de ter em casa da Velledo o ar d'um intendente, desolando-se em suspiros que a edade já fazia grotescos, desdenhado, repellido, porém fincando sempre nas derrotas de cada dia, a coragem para insistir nos dias seguintes.
E o mesmo alto ideal, puro sentimento, e por vêses estudo de árduos problemas, nos outros poêmas em prosa, Via Redentora e Vozes do meu Lar. No primeiro dêstes, e tambem para exemplo do estilo do notavel escritor, bastam estes periodos do belo canto que é A Enxada: «O cavador ergueu-a novamente.
O Cavador e o Profeta Algum tempo meu criado, hoje apenas um companheiro da minha morada, porque a edade e as enfermidades o isentaram de toda a obrigação de assiduidade e serviço efectivo, o velho que vive comigo é um caracter irreductivel em seus moldes. Feito
Porque vi uma cousa que poucas vezes se terá visto: o maior fidalgo de Portugal, a pé pela estrada de Corinde, levando á rédea no seu proprio cavallo um cavador de enxada! Ajudado por Gonçalo, trepou emfim pesadamente ao estribo. D. Anna já se enterrára nas almofadas, alçando entre as mãos, como uma insignia, o cabo rebrilhante da luneta d'ouro.
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