Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 6 de julho de 2025


A enxada do cavador não se mostraria inferior, para remir de penas a humanidade, á bayoneta do soldado e ao verbo inspirado do apostolo; a todos santificaria igualmente o calor do coração que os ungia. Agora, a recompensa era certa. Uma vez ao menos sentiria a realidade igual ao sonho. Antecipadamente o sabia, d'uma certeza intima, absoluta.

São tão ignorantes como os utopistas de , que vêem em cada ricasso vindo do Brazil, qualquer cavador ou ceifador da canna de assucar. Diz o articulista que a offerta do trabalho entre nós é maior do que a procura. Engano manifesto. Em qualquer ponto de Portugal acontece justamente o inverso do que avança o protector da emigração. E no Alemtejo especialmente a procura é permanente.

E perante a cidade em seu letargo, atormentada e pálida de dores, sucumbida nas suas maldições, o sol rompendo ao longe sobre os montes, na resplendente luz do seu nascer, aureolou de gloria o cavador, sagrando-lhe a sua crença e o seu vigor, a robustez hercúlea do seu peito e a consagração bendita de sua alma a esse tributo infindo, heróico e santo, de em suor pagar

O outono palpita nos orvalhos. a manhã é tardia em despontar e o cavador trabalha em bem prover seu refúgio para a aspereza do inverno. Antes que rasgue a terra para o trigal, há-de juntar em torno do seu lar a provisão de lenhas que alimentem calor e vida em noites de Dezembro, a alegre e rubra chama da fogueira.

E o poeta, ao ouvir o cavador, pensou na viuvez das almas que no mundo, nascidas para a bondade e para o amor, voam seus voos na ruindade agreste dos egoísmos míseros dos homens e,

Era um simples cavador, mas chamavam-lhe carpinteiro porque o pae o tinha sido; em garoto alcunhavam-no de Manél do carpinteiro; depois, com o tempo, por abreviatura, ficára com aquelle nome. Á custa de muita avareza e muita miseria arranjou meia duzia de vintens, e tanto pediu, tantos empenhos metteu, que na camara lhe emprasaram um bocado de serra.

Bate-lhe á porta, é teu vassalo, Que traga a enxada, é teu vassalo, Miseria negra, o cavador! O vento ulula... Tremem ninhos... Na noite aziaga tremem ninhos... Oh, dor! oh, dor! A neve cae, fria d'arminhos... Na escuridão, fria d'arminhos... Oh, dor! oh, dor! Passa maldito nos caminhos, D'enxada ao hombro nos caminhos, Fantasma negro, o cavador!

Agora quando passa o batalhão luzente Na rua, podeis ver o pobre cavador Com modos imbecis, marchar pesadamente Heroe por conta alheia ao rufo do tambor! Não sabe onde caminha entre as guerreiras hostes! Perguntem-lhe o que é patria e liberdade e lei! Caminha simplesmente ás ordens dos prebostes Que trazem no chicote a salvação do rei.

Estamos casados anos e damo-nos como Deus com os anjos... Enquanto falava, o cavador limpava as lágrimas, que lhe corriam em fio dos olhos,

Era um aldeão; tinha os modos e os pulsos d'um cavador, a voz rouca, cabellos nos ouvidos, palavras muito rudes.

Palavra Do Dia

inexequiveis

Outros Procurando