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Atualizado: 7 de junho de 2025


Meu avô morreu d'ahi a mezes; e o capitão-mór voltou para a patria, no anno de 1777, quando D. José morreu, e o marquez de Pombal foi desterrado. Essa não sabia eu! atalhou com civico enleio o snr. Guimarães. Que é que v. s.^a não sabia? Que o grande marquez foi desterrado! Quem foram os marotos que... São contos largos, snr. Guimarães.

Alvaro, parece-me que vai assistir á resurreição do melhor defunto dos seus avós bradou o brazileiro. Como?! perguntou Alvaro, que vinha entrando no recinto do pombal. Venha vêr. Apalpe. Que é isso? Parece-me um caixote disse o bisneto do capitão-mór. Não é parece; é que é. Sabe o que está dentro? Sabe a historia dos trezentos e tantos mil cruzados de seu bisavô? Ouvi dizer que...

D'estes nasceu outra D. Maria do Vabo Pimentel, que casou com o capitão Manoel Soromenho Dias, de quem foi filho Luiz do Vabo Pimentel, governador da praça de Albufeira. Em 1750 ainda existia em elevada categoria um filho d'aquelle ultimo. Era capitao-mór de Alvor, e chamava-se Antonio Pimentel do Vabo.

D'aquelle governador diz magnanimamente o snr. visconde de Juromenha: homem por todos os respeitos mui digno de occupar um lugar tão elevado... E não acha motivo para que o poeta o censurasse apaixonadamente . Chama-lhe «joven», e o snr. Theophilo Braga tambem adjectiva de joven o governador. Porque? Francisco Barreto em 1548 sahiu do reino capitão-mór de tres naus.

Os outros navios, havendo antes seguido o capitão-mór, quando chegam a surgir é em tal distancia d'elle, que não podem vencer a impetuosidade da corrente para d'elle se acercarem, nem com os navios, nem com os bateis. Posto em tão grande aperto, a nau de D. Lourenço é rijamente accommettida.

Meu avô conheceu esta familia no galarim. Contava elle que o capitão-mór Pedro Pacheco estava em Lisboa, quando o marquez de Tavora, com os seus parentes, tentaram matar D. José, que era o amante da marqueza nova. Havia marqueza velha e nova, como sabe... A fallar a verdade, não sei isso muito bem atalhou ingenuamente o snr. José Maria Guimarães Então como foi essa pouca vergonha?

Este infante fez reunir em sua casa as pessoas de maior confiança, e entre ellas o «seu grande amigo Alvaro Vaz de Almada, capitão-mór do mar» , ás quaes se queixou da pequena parte que do governo lhe coubera nas côrtes, e communicou a resolução de abandonar por completo os negocios do Estado, retirando-se para as suas terras.

A intriga insinuava-se, dizendo que o capitão-mór queria construir a fortaleza para si, e fazer-se rei de Hormuz, levantando-se contra o de Portugal: na India não havia ainda mais tradição do que a do saque maritimo, e o pensamento imperial de Albuquerque chegava a não ser comprehendido.

«Era Alvaro Vaz de Almada cavalleiro que assim n'este reino, como em outros, tinha feito grandes cousas por seu esforço em que cabiam aquelles e outros maiores cargos, ainda que foi notado de temerario e arrogante, e como tal deu muita cousa, e foi a principal parte da casa do infante D. Pedro, de sua honra e vida; e por seu esforço foi feito por el-rei de França conde de Abranches, e em Inglaterra por valorosos feitos lhe foi dada a honra da Garrotea, da qual n'aquelle tempo se honraram muitos principes, e em Portugal depois de tornado a elle foi feito por el-rei D. Duarte capitão-mór do mar».

Diz que ha de castigar-me?!... bradou o capitão-mór livido e convulso de raiva. Digo-lhe que o castiguei, e que hei de continuar!... retorquiu o frade não menos rascivel crescendo dentro dos habitos. A mim! Manuel Carranca, morgado e capitão-mór de ordenanças de Leiria, pae de familia, e homem de sessenta annos de edade?!... insistiu o outro suffocado, roxo, e com os punhos cerrados.

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