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Atualizado: 29 de maio de 2025
As cotovias cantavam na espessura das hortas. Pelos portões das quintas, de pateo ajardinado, sahia em calidas baforadas o perfume dos limoeiros. Por cima dos muros pintados de amarelo bracejavam sobre os caminhos as hastes dos pecegueiros em flôr.
Á fragrante sombra d'aquellas magnificas arvores cantavam e esvoaçavam numerosissimas aves pintadas de brilhantes côres, entre as quaes se distinguiam mais particularmente as garças americanas, cujo ninho deveria ser um guarda-joias para ser digno d'aquellas preciosidades empennadas. J.-T. Maston e o major não podiam ter diante de si tão opulenta natureza sem lhe admirar as esplendidas bellezas.
As vozes eram cançadas, mas limpidas. Cantavam a vida e as festas, o rir das flôres, a alegria das arvores na primavera. Cada vez se approximavam mais. Dirigiam-se, certamente, para o sitio onde ficára a princeza, um jardim junto d'um templo de marmore verde.
A luz do sol foi bater no leito e cercou o moribundo d'um esplendor de gloria entre o perfume da madresilva e o canto das aves que alegremente cantavam a eterna alleluia dos seus amores. Distante, ouvia o balido do rebanho que o pastor levava a beber no regato. Era uma festa de canticos angelicos. De repente, a respiração pareceu baixar docemente.
E parecia que todos levavam n'alma um pedaço de luz d'aquella noite em Belem cantada nos evangelhos, da alegria d'aquella musica ouvida no templo, quando os sinos repicaram e o côro entoou o Gloria in excelsis! Todos falavam, todos riam, muitos cantavam. Era a ceia prompta em casa, era o dia seguinte todo elle inteirinho de descanço! Noite de Natal! Noite de Natal!
A primavera voltou, Valneige readquiriu a sua belleza, frescura; os passaros cantavam, tudo se reanimára no campo, e só tres corações bem infelizes não quizeram tomar parte n'esta felicidade.
E Macário, contando a história do seu coração acordado e exigente e falando do amor com as exaltações de então, pediu-lhe como a glória da sua vida, que achasse um meio de o encaixar lá. Não era difícil. As Vilaças costumavam ir aos sábados a casa de um tabelião muito rico na rua dos Calafates: eram assembleias simples e pacatas, onde se cantavam motetes ao cravo, se glosavam motes e havia jogos de prendas do tempo da senhora D. Maria I, e
Arrumou a carta, re-abriu o seu Antonio Ferreira, e leu no soneto XXXIII: Eu vi em vossos olhos novo lume, Qu'apartando dos meus a nevoa escura. Viram outra escondida fermosura, Fóra da sorte e do geral costume... Deitou-se por deshoras, e dormitou sobresaltado. Ante-manhã espertou com as alvoradas de uns pintassilgos e calhandras, que lhe cantavam amorosamente na alma.
E depois que sabia que era meu, parecia-me outra coisa tudo isto. Meu! eu não me fartava de repetir esta palavra! Meu! Estas arvores eram minhas, estas fontes eram minhas, até estes passaros, que por ahi cantavam, eram meus, porque emfim vinham fazer ninho e cantar no que me pertencia. Vae rir-se, se eu lhe disser o que fiz.
Por toda a parte, só uma coisa via: luz, luz, luz, esse alastrar de claridade que penetra tudo, que dá aos objectos uma apparencia de alegria, d'intenso jubilo paradisiaco! Pelo ar, cantavam sempre a brisa e as aves, estas menos talvez do que aquella, compromettida a fazer a larga harmonia da alígera volata.
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