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Atualizado: 4 de junho de 2025


N'estes cuido eu vêr D. João de Castro, que empenhou as barbas, e tem duas arvores em Cintra; Duarte Pacheco, que vae entrar no hospital; e Luiz de Camões que vem de comer as sopas dos frades de S. Domingos. Cada época tem centenares d'estas illustres victimas. Um deputado: coisas magnificas!

N'esta expedição teve Camões desembarques, assaltos de fortalezas, combates navaes, e um cruzeiro enfadonho em que muitas vezes contemplou com desgosto a triste aridez do Guardafui, até que em setembro de 1554 regressou a Goa.

Como Camões, foi simultaneamente poeta e soldado. O principe dos prosadores tem muitos pontos de contacto com o principe dos poetas. Camões combateu na Africa e na Asia em prol da patria; Herculano pelejou no cêrco do Porto a favor da liberdade. Camões esteve desterrado em Macau; Herculano viu-se obrigado a emigrar para se esquivar ás perseguições do governo absoluto de D. Miguel.

Dos poetas do seculo XVI, os dois mais maltrados pela devoção impertinente dos editores são sem duvida de Miranda e Camões. Visconde de Juromenha e Theophilo Braga, se houveram nas suas edições, que, em pontos de critica, correm parelhas com as dos mais devotos editores do seculo XVII. Talvez nunca chegue, a não ser que se metta nisso algum allemão.

Diz o alvará: ... havendo respeito aos serviços de Simão Vaz de Camões e aos de Luiz de Camões, seu filho, cavalleiro da minha casa e a não entrar na feitoria de Chaul de que era provido, etc. D'isto deprehendeu o biographo que Luiz de Camões fôra provido pelo vice-rei D. Antão de Noronha.

Concluir-se-hia n'um anno uma traducção, digna do original, do Jocelyn de Lamartine, ou do Camões de v. ex.^a? O que estão revelando provisões desta ordem?

No Porto, ouvi-o recitar o episodio do Adamastor, de Camões, e o Firmamento, de Soares de Passos. Em Lisboa vi-o n'uma reprise do Marquez de Seiglière, que foi o seu cavallo de batalha. Pertencia, como Theodorico, a essa illustre phalange de actores antigos capazes de investirem com a tragedia e com a epopea. Mas possuia, como Theodorico, os defeitos das suas qualidades.

Para exprimir altissimos conceitos Nunca jámais a rima lhe fallece Estylo e puro culto sem defeitos. Qualquer rustico espirito conhece, Que quanto o Camões quiz dizer, o disse Facil e natural, como apparece. Quem quer que d'elle mal fallar te ouvisse, Diria afoutamente e com verdade, Q'isso em ti era inveja, era doudice.

Quem quizera, por tal preço, dizer ás nações cultas: «eu sou d'aquelle céo, nasci n'aquelle jardim de magas, onde Camões poetou glorias para invejas do mundo? Sou da terra dos laranjaes onde suspirou Bernardim? Sou da raça dos bravos que perpetuavam Aljubarrota, Badajoz, Valverde? Quem sr. presidente? O orador: Que é o luxo?

Nem Camões, nem Dante, nem Petrarca se suicidaram, embora a dôr a nenhum d'elles houvesse poupado.

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