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D. Izabel era inalteravelmente a piedosa fundadora do convento de Ribamar; seu filho, o infante D. Duarte, havia recebido para todo o sempre a influencia d'uma educação intolerantemente religiosa; Pedro d'Andrade Caminha conciliava como podia as suas malquerenças como homem com o seu fanatismo religioso como camareiro do infante; os franciscanos da Arrabida traziam para as salas do paço a melancholia inherente á solidão do eremiterio.

O conde de Penamacôr com tanta sua magoa, como foi a culpa d'este caso por ser a isso mais obrigado por ser seu camareiro mór, era em caminho em busca d'El-Rei, com determinação de nunca sem elle tornar a Portugal, e pelo aviso que houve de ser achado, foi logo com elle, e porque o achou forte para sua tornada, avisou logo e enviou chamar o conde de Farão, e D. Alvaro seu irmão e outros senhores aceptos, que logo não com menos pressa que alegria o foram vêr, e d'elles e de uma carta consolatoria que hi veio d'El-Rei de França, se leixou vencer para tornar e desistir de seu proposito.

A não ser que a concorrencia d'esta legendaria entidade methaphysica se deva considerar nos reaes paços como um acepipe hors d'oeuvre ou como um objecto supplementar de recreio, porque então comprehendemos de certo modo que ao serviço particular de sua alteza um camareiro exclame: «Está o lunch na mesa: ha galantine, rabanetes e o sr.

O conde Camareiro mor do meu concelho de Estado me tem servido nesta doença como nas mais comtodo cudado e trabalho asim mando ao Princepe meu filho lhe faca toda a honra e Estimação que mereceo e mando se lhe entregue mil cruzados para repartir com os Mocos da camara que me cervirão nesta doença.

Acontecia sempre que o camareiro do infante D. Duarte, Pedro de Andrade Caminha, affrontado com os gabos do moço Pimenta ao gentil ardimento de Luiz de Camões, a quem profundamente odiava, sahia a ripostar-lhe com deslavados epigrammas ao solitario da gruta de Macau, cujo officio era, no seu entender, acutilar com a pena as authoridades de Goa, que o deportaram para a China, como em Lisboa havia acutilado com a espada o pescoço de Gonçalo Borges, criado do rei, o que lhe valeu ter que ir servir na India por grande clemencia real.

E porque Dom João Ramires d'Arellano, camareiro de el-rei de Aragão, que o conde escolhera que tivesse o castello emquanto elles fallassem, não quiz consentir em ser feita tal morte, escapou o conde aquelle dia de não ser morto. Como el-rei Dom Pedro entrou outra vez em Aragão, com sua frota de naus e galés, e das cousas que alli fez.

Fiado na apparente amisade de Diogo Tinoco, cuja irmã seduzira, revellou tudo a esse homem, não se lembrando de que lhe dava assim ensejo de vingar offensas, que não podia ter esquecido; e o aviltado cavalleiro preveniu logo Antão de Faria, camareiro do rei e seu privado, e, encontrando-se depois com o proprio D. João II no convento de S. Francisco em Setubal, relatou-lhe circumstanciadamente os projectos dos conspiradores.

E as cartas escriptas e ordenadas para Portugal, enviou logo ao Principe Antão de Faria, seu camareiro, que a esse tempo hi se acertou, e era ido com visitação e outras cousas entre o pae e o filho secretas, e por este apressado aviamento que ás cartas se deu, o Principe solenisou logo seu alevantamento em Santarem no alpendere de S. Francisco, a dez dias de Novembro de mil e quatrocentos e setenta e sete.

O camareiro pois, vendo seu augusto amo tão vil e perversamente mordiscado por aquelle que Lambert escolhera para fins de certo mais abstinentes e mais respeitosos, o camareiro dizemos acceso em zelo pela inviolabilidade da real pessoa encarnada na especie eucharistica de costelleta, foi ante , e, de surpreza, apoderando-se do inimigo pela ponta da cauda, rejeitou-o por uma janella á distancia kilometrica que em todas as monarchias solidamente constituidas deve sempre medear entre o cheiro das saborosas costelletas dos principes e os appetites caprichosos dos gatos das princezas.

N'este mesmo anno no mez de Junho estando o Principe em Extremoz, Galindo, cavalleiro castelhano, e na extremadura de Castella bem aparentado, tomou salteada e por máo recado dos visinhos d'ella, a villa d'Ougela junto com Campo Maior, sobre que o Principe com a mais gente de e cavallo que foi possivel, e com algumas artilharias logo acudiu, e a cercou, em cujo cerco era do Principe capitão principal João da Silva seu Camareiro Mór, nobre fidalgo, e de mui conhecido e esprementado esforço.

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