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E, pois, antevejo que não ha mais dizer, sem entibiar-me a nota de repetições, aqui ponho fecho. O orador foi comprimentado. O presidente: Tem a palavra o nobre deputado Calisto Eloy de Silos de Benevides de Barbuda. Sr. presidente! disse Calisto Eu entendi quasi nada, porque o sr. deputado dr. O sr. deputado fez do seu idioma laranja azeda.

Ó coração sensivel! ó peccadora Catharina, que vaes agora expiar o teu crime nas agonias da saudade! Aquelle Calisto, cuidando que te salvava, matou-te!

Seria aggravar as meninas de dezoito annos, e educadas como a filha do desembargador, e amantes como ellas de um compromettido esposo, estar eu aqui a definir a entranhada zanga que lhe fez no espirito d'ella o desproposito de Calisto.

A fortuna dos corações que desbordam da felicidade no amor, deve ser aquella Fortuna parva, á qual Servio Tullio erigiu templos. Tito Livio, a meu vêr, toma o parva no sentido de baixa ou pequena: eu traduzo latamente «fortuna lorpa»; porque não conheço, quem, n'uns lances analogos ao de Calisto, mantivesse a inteireza de sua razão e espiritos.

Amava-o captiva do quer que é que primeiro prende a vontade da mulher, sem dependencia dos dons da alma. Calisto Eloy de Silos estava uma esbelta figura de homem. A cara compuzera-se arabicamente. O bigode cerrado e negro caía-lhe sobre as claviculas. O descostume da leitura restituira-lhe o aprumo da espinha dorsal. O ventre baixou ás proporções rasoaveis.

O conde ergueu-se accendido em raiva, e disse: No que não podemos emparelhar, sr. Calisto, é na tolice. Vou-me embora, com a vergonha de ter aqui vindo. Não , acudiu Calisto Eloy, que eu é que me hei de forrar á vergonha de dizer que v. ex.^a veiu . E, passando a penna de ferro na pagina da chronica, rasgou a linha que dizia Martim Annes de Barbuda. *Faz rir o parlamento*

O presidente: Fica reservada para amanhã a palavra ao sr. dr. Liborio de Meirelles, e está fechada a sessão. O dr. Liborio de Meirelles era o deputado portuense, que pedira a palavra, durante o discurso de Calisto Eloy. Que sairá d'aquelle arganaz? perguntou o morgado de Agra ao abbade de Estevães. Dizem que é moço de muita sabedoria, e que escreveu livros.

Porém, como quer que o pae lhe fallecesse, e a mãe contrariasse a projectada formatura, em razão de ficar sosinha no solar de Caçarelhos, Calisto, como bom filho, renunciou á carreira das lettras, deu-se ao governo da casa algum tanto, e muito á leitura da copiosa livraria, parte de seus avós paternos, e a maior dos doutores em canones, conegos, desembargadores do ecclesiastico, cathedraticos, chantres, arcediagos e bispos, parentella illustrissima de sua mãe.

A concisão e rapidez das perguntas enleavam-no a ponto de o engasgarem nas respostas. Como ficou minha prima? disse Calisto. Está muito contristada, senhor. Porque? São saudades.

Á primeira vez que saiu, andou Calisto em demanda dos conventos de freiras, e das festividades de cada um. Disseram-lhe, em face de um repertorio, que a mais proxima festa era, no domingo immediato, em Santa Joanna. Foi Calisto á festa para ouvir cantar as freiras. Não lhe pareceu cantoria o que ouviu: eram tres narizes roufinhando destoantes.

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