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Os montes da Outra Banda estampavam confusos no céo embaciado os contornos gigantescos, e no fundo escuro mal se distinguiam as grandes massas negras dos navios. Occulto n'um monte de pedras, um grillo cantava distrahido: gri, gri, gri, gri... O homem vinha d'aquelles lados do Caes do Sodré.

Os outros sabiam aquella que tinham ganhado. Eu tinha ganho a minha! De uma vez, quando deixavamos o caes, entornou-se o cêsto das tangerinas. Foi a alegria!

A affluencia de navios ao porto, a actividade que se por toda a parte, as mercadorias amontoando-se nos caes, o movimento e a vida que se revelam ali, são um estimulo grandioso e magnifico que nos deve levar a acompanhar sem demora a corrente de trabalho e de progresso rapido da Africa do sul, sob pena de sermos esbulhados da mais bella joia do nosso dominio colonial.

Imaginam que Luiz da Cunha, apenas livre, nem tempo tem de procurar uma sege, e corre á rua do Principe, onde o espera a atormentada Assucena? Não foi assim. Sahiu placidamente da cadeia. Desceu á primeira estação de seges no Terreiro do Paço. Montou a que lhe pareceu mais bem servida de parelha. Foi jantar ao Matta, no caes do Sodré. Subiu pela rua do Alecrim. Tomou café no Marrare.

Todavia, o seu victorioso repto á forca, mallogrado em Beccaria, em Lamartine e V. Hugo, seria socialmente mais completo, se s. extambem conseguisse que, em vez do menu pouco peitoral da strychnina municipalense, se servissem côtelettes de veau sauté aux truffes aos magros cães vadios, inoffensivos na sua fome e na sua sêde. Struggle for life.

Então esquecia os cães, a espingarda e a caça, e a recordação inolvidavel de Florença preenchia-lhe por completo a sua imaginação. O seu amor por Amparo era tão constante, tão verdadeiro, tão grande, que, enchendo todo o seu ser, formára n'elle uma segunda natureza tão poderosa que era impossivel separar-se d'elle sem perder a vida.

Vivo nas duras Regiões dos crueis indifferentes, Meu peito é um covil, onde, ás escuras, Minhas penas calquei, como as serpentes. E não vejo ninguem. Saio sómente Depois de pôr-se o sol, deserta a rua, Quando ninguem me espreita, nem me sente, E, em lamentos, os cães ladram á lua...

Sei essa trivialidade erudita; mas a lucta pela existencia não authorisa que os vereadores sejam carrascos dos cães, em quanto o equilibrio dos negocios publicos e o pagamento em dia dos 6 por cento das inscripções lhes permittir comerem o boi.

Mauricio ia a transpôl-a, mas os primos impediram-n'o. D'aqui originou-se uma pequena altercação que, ainda que em voz baixa, foi percebida pelos cães que latiram furiosos. De uma das janellas da casa partiu uma voz, perguntando: Quem está ahi? Era a voz de Bertha. Mauricio ia a responder-lhe, cheio de indignação, mas o padre tapou-lhe a bôca e obrigou-o a retirar-se.

Pelas noutes d'estio ouvem-se os rallos Zunirem suas notas sibilantes, E mistura-se o uivar dos cães distantes Com o canto metallico dos gallos... Tem sido até agora o scintillante E antigo Sol, amigo da Harmonia, Que me tem ensinado, cada dia, A desprezar a Morte escura e errante!

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