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As circumstancias excepcionaes em que nos encontramos, circumstancias provenientes da condição do meio, da fatalidade da nossa raça, impõem-nos o dever de mantermos o nosso prestigio colonial, dever imperioso, visto possuirmos excellentes e bravos officiaes de marinha.

Consumimos, em globo, 32.700 toneladas. O assucar colonial tem auxilio pautal. Em 1906 recebemos das colonias quantidade insignificante; mas o desenvolvimento da lavoura da canna nas colonias, em especial na de Moçambique, é consideravel. Nesse anno, do Brasil recebemos 159 toneladas. Para a exportação brasileira, que tende a crescer muito, o nosso mercado seria bom.

Sóbe porém de ponto o valor que o recommenda, quando se considera a circumstancia de ser elle, não um assumpto de alcance local e de benefico influxo para aquelle de si pobre dominio, mas sim um dos elementos de uma previdente politica colonial de alliança e cooperação entre Portugal e a Inglaterra, de mais vasta e importante transcendencia.

De entre os restos do nosso vasto dominio colonial é Lourenço Marques aquelle de que a avidez estrangeira mais nos demonstra a importancia capital para o futuro desenvolvimento de Moçambique.

Os pontos de apoio que nós buscamos são mortos ou negativos: morto o imperio maritimo e colonial, a India, e toda a historia que terminou com os Lusiadas em 1580: negativo, o odio a Castella, que nem nos opprime, nem nos odeia.

O consumo português em 1906 não chegou a 3.103 toneladas, sendo do Brasil quasi 460 toneladas. Das colonias exportaram-se, para outros paízes, 4.177 toneladas, que, com 2.388, consumidas no reino, representam uma producção colonial superior ao dobro do consumo. Portugal é um dos paízes de menor consumo de café, per capita.

Isto é tanto mais pungente, quanto é certo que, á altura em que se encontra a civilisação, os demais paizes, teem estudado com rigorosa observação o problema colonial, e dos seus estudos colhem immediatos resultados, ao passo que Portugal, resvalando da craveira das potencias coloniaes, tem decahido a olhos vistos.

O que lucrára a Hespanha com obedecer ás suggestões de Alexandre I? O seu imperio colonial escapára-lhe todo sem remissão. Ainda Alexandre I era um soberano de puras intenções; o proceder da França poderia porem encobrir um duplo sentido.

Tal era a armada hollandeza em principios de 1892. Compare-se isto com a nossa marinha: 1 couraçado, 6 corvetas, 10 canhoneiras, 5 torpedeiros, etc., emfim, uns 40 vapores, além de 14 navios de véla, e em que estado de conservação!... Para um paiz maritimo e colonial não se póde realmente exigir mais!...

nos fins do seculo passado, em 1792, quando ainda dominava o regimen colonial, o sabio naturalista Tadeu Haenke, apresentou ao governo hespanhol o projecto de navegar os rios da Bolivia.

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