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Atualizado: 14 de junho de 2025


As anemonas parecem-me chagas que sangram. Tenho medo, um grande medo, como se fosse caminhando para a morte. Que tumulo é aquelle que apparece além, tão alto, tão negro, sob o vôo dos corvos? José seguiu com o olhar a direcção do gesto de Maria. O que vês são as muralhas de Jerusalem, onde chegaremos antes do pôr do sol.

E o seu corpo votado aos corvos e ao abandono não teria um bom campo, um monte ao do mar, aonda os manes seus saíssem do seu somno, ouvindo o rouxinol e o pescador cantar! Tudo isto lhe acudiu negro e tumultuoso, rapido como um raio, ou sonho de mulher, doce como a visão d'um bom paiz saudoso ao naufrago que a esperança fallecer.

Mas na sua mesma simplicidade, que primor de concepção, de observação, de analyse, de execução, e que revelação de talento romantico, n'esse delicioso volume, em que se encontram: Uma eleição perdida. A caçada do malhadeiro. A maluca d'A dos Corvos. A pesca do savel. Os cravos. Mais uma!

Inerte entre o immovel fraguedo, ouvindo os tufões e os corvos no arvoredo, bramirei: «¡Cresce o tempo! ¡oh! ¡supplicio cruel! ¡são mais pesares, mais saudades, mais estro a arder em vão, mais visões de cidades, mais tentações a dar-me fel!...»

Amo o sopro que parte, esmaga, estala Esses corvos que aos bandos vem das ondas N'essas noites que o impio até se cala Receando, trovão! que lhe respondas... E amo o bafo subtil que a flôr embala Pedindo-te, botão, que dentro o escondas, E as primicias lhe dês que leve áquelle Que te fez a ti flôr e vento a elle. Tu , que horror! a ti oh não te amo!

«Valha-o Deus! tornou ella Suou tres camisas, e pranta-se no meio do soalho com o cadable ao ar! Diz bem, tia Poncia, isto não é senão um cadaver, lançado á margem, exposto aos corvos e abutres das paixões carnivoras. «Que está ahi a alanzoar o snr. João? Se eu o percebo, cebo! Ora vá-se vestir, ande-me depressa, que está o café prompto, e toca a comer p'ra arrijar.

Podesse eu ser a lua, a lua terna, E faria que a noite fosse eterna. E os abutres e os corvos fazem giros De roda das ameias e dos pégos, E nas salas resoam uns suspiros Dolentes como as supplicas dos cegos. Fosse eu aquellas aves de pilhagem E cercara-lhe a fronte, em homenagem.

As Cidades, da mesma maneira: Athenas, a Coruja: Roma, a aguia: Lisboa, uma nau com os corvos, em memoria do corpo do glorioso Martyr S. Vicente, seu padroeiro: Coimbra, o drago, e a donzella coroada: Evora, as cabeças das vigias: O Porto, a imagem de Nossa Senhora entre duas torres: Leiria, uma torre entre dois pinheiros, e n'elles dois corvos. E assim todas as outras.

Depois, nem mesmo isso; ás horas a que costumava entrar o Chico, mandava-me embora, com uma crueldade, um desamôr, que me enchia de desespero e me fazia chorar horas seguidas, com a cabeça enterrada nas almofadas da minha cama para que ninguem suspeitasse do motivo da minha pena. Voltavam todos os meus desesperos e tristezas como bando de corvos, por um pouco afugentados pela alegria.

Não, irremissivelmente culpado, o outro, o malandro da grenha ondeada! Esse, em toda a sua conducta com Gracinha, desde estudante, mostrára sempre um egoismo atrevido, punivel como puniam os antigos Ramires, com a morte depois dos tormentos, e a carcassa posta aos corvos. Em quanto lhe agradou, na ociosidade dos longos estios, um namoro bocolico sob os arvoredos da Torre namorára.

Palavra Do Dia

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